O prefeito de Amambai, Edinaldo Luiz de Melo Bandeira, realizou durante à tarde da quinta-feira, 19 de março, uma conferência via Facebook para esclarecer alguns pontos sobre a crise desencadeada pela pandemia do Covid-19/Coronavírus no município.
Após o Decreto 116/2020 ter sido lançado e ainda sem nenhum caso suspeito, a cidade já começou a sentir a crise financeira que o País está experimentando, devido à queda de arrecadação dos municípios, circulação de mercadoria e a diminuição dos fluxos dentro de estabelecimentos.
Segundo ele, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) já caiu consideravelmente, assim como o Salário Educação que caiu mais da metade em relação ao mês anterior, fez com que a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a Assomasul e o Governo Federal ficassem preocupados com a saúde financeira dos municípios. “Em Amambai não é diferente, diante da perspectiva de caos, encomendei a redução de gastos por parte das secretarias para que, ao final do mês, possamos cumprir com nossas obrigações com a folha de pagamento”, disse o prefeito.
Sobre a resolução que circulou na mídia notificando que funcionários convocados pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Bandeira tranquilizou os profissionais afirmando que não há nada publicado no Diário Oficial e que, por enquanto, serão mantidas as convocações. “Sabemos que cada um tem sua família e obrigação de prover alimentos para os lares, pagar as contas, vestuário e por isso, achei necessário revogar, mas ainda não sabemos sobre o futuro de todos os servidores da Prefeitura”, acrescentou.
Medidas serão aplicadas para que a Prefeitura possa economizar dinheiro. Para isto, serão cortadas horas extras com exceção da saúde e limpeza pública, redução do número diárias que só serão pagas para motoristas de ambulâncias e micro-ônibus, bloqueio de uso da frota com revezamento de veículos, controle do consumo de energia, recolha dos telefones funcionais exceto ao aparelho do Conselho Tutelar, redução da gratificação dos comissionados e do prefeito e vice.
“Esta crise que se desenha no país tem nos deixado apreensivos, a administração tem que encarar este momento de frente e tomar decisões que não agradam a maioria, mas que são necessárias para manter a saúde financeira do município, tendo a certeza que é sempre pensando no bem da população”, concluiu Bandeira.
