Avarias em ponte de madeira na MS-184 preocupam pecuaristas

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O sindicato rural de Corumbá fez um alerta nesta sexta-feira (9) sobre as condições das pontes de madeiras existentes na região do Pantanal. Uma das situações mais perigosas está localizada na Estrada Parque e identificada como nº 4, em direção ao Rio Paraguai.

Preocupados com a possibilidade dos rebanhos ficarem ‘presos’ nas propriedades, os produtores rurais começaram a remover o gado. Em nota oficial, o sindicato explicou que um dos pilares centrais de sustentação da ponte cedeu, inclinando-a levemente para o lado oposto. Com isso o risco da estrutura sofrer maiores danos e desabar aumenta bastante.

“O movimento de caminhões transportando gado é intenso e a ponte pode não suportar esse fluxo”, avisou o presidente, Luciano Aguilar Leite.

A ponte nº 4 é uma das oito situadas entre o trevo da MS-184 com a BR-262 (Buraco das Piranhas) e a ponte de concreto do rio Miranda, na região conhecida como Passo do Lontra. Produtores e empresários de turismo da localidade já comunicaram o fato à regional da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), em Corumbá, e pediram providências.

ACESSO COMPROMETIDO

Segundo o presidente do Sindicato Rural, a garantia do tráfego na MS-184 é fundamental nesse período do ano, quando o Pantanal começa a encher, para a movimentação do gado das áreas inundáveis das subregiões da Nhecolândia e Abobral. Ele destacou que o Governo do Estado tem mantido permanentemente as mais de 60 pontes de madeira e as MS-184 e MS-228.

“O comprometimento da ponte nº 4 é um indicativo de que esta estrutura e outras no trecho podem sofrer mais danos com a chegada das águas que transbordaram o Aquidauana e o Miranda há duas semanas”, disse Luciano Leite. “Com a cheia, além da retirada do gado, os fazendeiros estão levando suprimentos para as fazendas e precisam de acesso”, alertou.

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