Bancada de MS se divide em votação que enterrou proposta do distritão

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A bancada de Mato Grosso do Sul se dividiu, nesta terça-feira (19), durante a votação, na Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma política, que altera o sistema de eleição para deputados e vereadores, com reflexos imediatos na próxima eleição.

Dos oito deputados federais que represetam o Estado, quatro foram a favor e os outros quatro se juntaram à maioria, que rejeitou a proposta chamada de Distritão.

Liderando a tropa a favor da alteração no sistema de eleição estava o principal líder do governo de Michel Temer, Carlos Marun, do PMDB. Votaram como ele, Tereza Cristina, do PSB, além dos tucanos Geraldo Resende e Elizeu Dionízio.

Os votos contrários foram endossados com o apoio dos petistas Zeca do PT e Vander Loubert, seguidos por Dagoberto Nogueira, do PDT, e Luiz Henrique Mandetta, do DEM.

PEC

Com 205 votos favoráveis, 238 contrários e uma abstenção, os deputados não acataram um dos destaques à PEC 77/2003, que institui um novo sistema eleitoral e cria um fundo público para financiar as campanhas.

Para que fosse aprovado, o texto precisava do apoio de 3/5 do plenário, ou 308 votos. Há algumas semanas os deputados iniciaram a votação desta PEC, de forma fatiada, mas como o novo sistema eleitoral não avançou, a proposta deve agora ser arquivada devido a um acordo feito pelas lideranças.

No Senado

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, disse que colocará hoje em pauta outra PEC que trata exclusivamente do financiamento de campanhas, utilizando um fundo com recursos oriundos de recursos das propagandas partidárias no rádio e TV ou de emendas de bancadas.

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