Bolsonaro divulga foto em que pendura roupa no varal durante descanso na Marambaia

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A assessoria do presidente eleito Jair Bolsonaro divulgou fotos dele durante o domingo na Ilha da Marambaia. Bolsonaro aparece lavando roupa e pendurando peças no varal. Faltando poucos dias para a posse, ele decidiu se isolar e descansar na Ilha da Marambaia, área militar no litoral sul do Rio, onde passará o Natal acompanhado da família. A Marinha montou um forte esquema de vigilância para garantir a segurança e a privacidade do presidente eleito e de seus familiares.

O presidente eleito deixou sua casa, na Barra da Tijuca, no sábado às 10h. Ele estava acompanhado do filho Carlos, vereador do Rio. A futura primeira-dama Michelle e a filha do casal embarcam na segunda-feira para encontrá-lo.

A previsão, segundo assessores, é que Bolsonaro volte ao Rio na quinta-feira. A mudança em definitivo do presidente eleito e de sua família para Brasília deve ocorrer no sábado.

Bolsonaro na Marambaia
Bolsonaro na Marambaia Foto: Divulgação/assessoria

Antes de embarcar, o presidente eleito terá um compromisso já mirando as relações internacionais do futuro governo. Segundo o colunista Lauro Jardim, do GLOBO, ele vai almoçar na sexta-feira com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O encontro acontecerá no Forte de Copacabana, Zona Sul do Rio. O premiê também seguirá para Brasília e vai participar da posse de Bolsonaro.

Anteontem, no Twitter, o presidente eleito afirmou que seu governo vai unir ações de ministérios, em uma tentativa de aumentar a eficiência.

“As convergências ministeriais darão o tom de desenvolvimento de nosso país. Reduzir o estado, desenvolvimento sem entraves de ONGs, acordos comerciais bilaterais já em andamento e mudar a atual pífia linha educacional. Vamos alavancar o Brasil!”, escreveu Bolsonaro.

Caso Coaf

Na próxima sexta-feira, o caso envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor do gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) terá um novo desdobramento. Queiroz alegou razões médicas e faltou a dois depoimentos em que precisaria explicar a movimentação financeira “atípica”, segundo o Coaf, de R$ 1,2 milhão em um ano. O Ministério Público do Estado do Rio deu o prazo até sexta para que o ex-assessor apresente os laudos médicos e justifique as ausências.