Carro blindado abandonado é apreendido com 2t de maconha

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Um veículo blindado foi apreendido com quase duas toneladas de maconha, ontem (12), na região do Assentamento Itamarati, em Ponta Porã. O carro foi encontrado pela Polícia Militar Rodoviária (PMR) abandonado em uma mata próxima a ponte do Rio Dourados.

De acordo com o jornal Correio do Estado, a caminhonete 2500 Laramie Bramont, com placas de Teresina (PI), carregada com a maconha, estava com problemas mecânicos e a suspeita é que tenha sido abandonado por conta disso.

Em buscas pela região, os policiais militares não conseguiram identificar os possíveis autores. Verificou-se que o veículo tinha os vidros e estrutura blindadas.

Em razão da região remota e o veículo estar danificado somente foi possível sua condução à delegacia de Polícia durante a noite, fazendo a necessidade de utilização de um guincho.

No procedimento de checagem do veículo e vistoria detectou-se estar instalado rádio de comunicação, sirene e cerca de 2,2 mil tabletes de maconha, que pesaram 1,8 toneladas, que foram encaminhados à Delegacia de Polícia em Ponta Porã.

Morador da fronteira e três filhos são presos com 457 quilos de cocaína

Os paraguaios Atilano Arteta Aponte, 57 anos, e seus três filhos, Christhian Arteta Marín, 29, Rolando Arteta Marín, 26, e Derlis Michel Arteta Marín, 33, todos moradores em Pedro Juan Caballero, cidade paraguai vizinha de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, foram presos nesta quarta-feira, dia 12 de junho, dentro da Operação Pescador, que apreendeu 457 quilos de cocaína. A droga veio da Bolívia e do Paraguai e seria enviada para a Argentina e o Brasil.

A operação é resultado de quatro meses de investigação do serviço de inteligência da Senad, a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, treinada e equipada pela DEA a agência norte-americana de combate às drogas.

Conforme a Senad, Atiliano Arteta é o líder logístico da quadrilha no Paraguai. Ele foi preso com os filhos em uma casa luxuosa em Fernando de La Mora, na região metropolitana de Assunción.

Apesar de a droga ter sido localizada a pelo menos 300 km da fronteira, o fato de um dos chefes ser de Pedro Juan é forte indício de envolvimento de organizações da Linha Internacional com a quadrilha.

A Senad informou que a conexão tinha como fornecedor da cocaína era o colombiano Marcelo Raymon Díaz Velez, preso hoje em um edifício de luxo no centro da capital paraguaia. O secretário dele, o paraguaio Darwin Fleitas Benítez, 33 anos, também foi preso. O nome da operação, Pescador, é o apelido de Marcelo Velez.

Segundo o site Campo Grande News, a cocaína enviada pelo colombiano saía em aviões de La Paz, na Bolívia. As aeronaves pousavam em pistas clandestinas no Paraguai e depois a cocaína era enviada via terrestre para o Brasil e para a Argentina.

Uma das pistas clandestinas ficava em uma propriedade rural na Colônia Cadete Pastor Pando, no departamento de Presidente Hayes, na fronteira com a região norte da Argentina. No local, a equipe chefiada pelo promotor Hugo Volpe encontrou 13 sacos com quase meia tonelada de cocaína.