Centro de Reabilitação da Capital recebe cerca de 2,6 mil animais silvestres por ano

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Nesta semana, um macaco prego foi encontrado e capturado na varanda de uma casa em Corumbá. Há três semanas, o ‘passeio’ de uma anta pelas ruas do bairro Moreninhas, em Campo Grande, ficou popular. A situação não é novidade entre os moradores de Mato Grosso do Sul, seja no interior ou na Capital, nas estradas ou na área urbana, o surgimento de animais silvestres fora de seu habitat natural tem sido cada vez mais frequente.

O CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) recebe em média 2.600 animais por ano e, atualmente, cerca de 600 estão em reabilitação. Localizado no Parque dos Poderes, em Campo Grande, o centro recebe animais vítimas de atropelamento nas estradas do estado, por tráfico ou encontrados na área urbana pela população.

Em 2017 foram recolhidos 1.742 animais no estado só pela PMA (Polícia Militar Ambiental), 25% a mais do que no ano anterior e uma média de cinco animais por dia. A PMA cuida de animais silvestres tanto em Campo Grande, como resgates realizados pelo Corpo de Bombeiros em cidades do interior e pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) nas estradas do estado.  Após a captura, o procedimento padrão é encaminhar até o CRAS.

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