Com gols de Bruno Henrique e festa para Juan, Flamengo derruba o invicto Cruzeiro

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  • Com uma festa pré-programada para o zagueiro Juan, que encerrou sua carreira neste sábado, o Flamengo entrou em campo para enfrentar o Cruzeiro, único time da Série A, então, ainda invicto na temporada. Depois de um resultado ruim na Libertadores, o confronto se tornou primordial para iniciar um trabalho de recuperação de confiança. O susto no início com o gol de Pedro Rocha foi o toque de despertar necessário. Bruno Henrique se transformou em um tormento para a defesa do clube mineiro, fez dois gols, participou do terceiro e cavou a expulsão de Murilo. No fim, vitória por 3 a 1, no Maracanã, com 30 mil pessoas no estádio, festa para o zagueiro e apenas a preocupação com o estado de saúde de Rodrigo Caio, que saiu de ambulância, depois de ser atingido por Dedé no último lance do jogo.

    Bruno Henrique comemora um de seus gols na vitória do Flamengo

    Bruno Henrique comemora um de seus gols na vitória do Flamengo (Foto: André Durão)

  • Fim da invencibilidade

    Até o jogo deste sábado, o Cruzeiro carregava uma invencibilidade de 22 jogos. Coincidentemente, a última derrota havia sido para o Flamengo no Campeonato Brasileiro do ano passado. Agora, o time volta a perder para o mesmo rival. No entanto, vive grande momento na Libertadores, com sua classificação assegurada para as oitavas de final.

  • Fase artilheira
    Bruno Henrique marca o primeiro gol do Flamengo

    Bruno Henrique marca o primeiro gol do Flamengo (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)

    Bruno Henrique chegou a 11 gols na temporada. Ele já havia sido o artilheiro do Campeonato Carioca, com oito gols. Agora, abre o Campeonato Brasileiro com dois gols em uma importante vitória para o time. Ele ainda foi fundamental para deixar o Flamengo com um jogador a mais e depois na jogada que culminou no terceiro gol, marcado por Gabriel.

    Com dois gols de Everaldo, Chapecoense vence o Inter e mantém tabu

    Resumão

    A Chapecoense venceu o Inter por 2 a 0 neste sábado e estreou com três pontos no Brasileirão. Com um gol de Everaldo no fim de cada tempo, o Verdão do Oeste manteve a escrita contra o Colorado: em cinco jogos em casa pelo Campeonato Brasileiro, ganhou todos.

    Sob muita chuva, o Inter ficou restrito a chutes de longe e cruzamentos na área, o que facilitou as coisas para o time de Ney Franco. No fim do primeiro tempo, Everaldo marcou de pênalti o primeiro gol assinalado com auxílio do árbitro de vídeo – Emerson Santos tocou com o braço na bola na origem do lance. No segundo tempo, o centroavante girou sobre Moledo, que havia substituído Emerson, e bateu rasteiro para sacramentar a vitória.

    A primeira vez do VAR

    A partida entre Chapecoense x Inter entra para a história como a primeira vez que o árbitro de vídeo (VAR) foi usado no Brasileirão. O uso da tecnologia foi introduzido na competição nesse ano. Aos 42 minutos do primeiro tempo, o zagueiro Emerson Santos tocou com o braço na bola dentro da área do Inter. Após revisar o lance no vídeo, o árbitro Raphael Claus marcou a penalidade, que acabou convertida por Everaldo. Foram 2 minutos e 20 segundos entre o lance e a marcação do pênalti pela equipe de arbitragem. Veja o lance:

    Escrita mantida

    Em cinco jogos na Arena Condá por Campeonatos Brasileiros, a Chapecoense venceu todos. O Inter marcou apenas um gol. A escrita se manteve com este 2 a 0. O Colorado espera que o tabu se mantenha também no segundo turno, já que também nunca perdeu no Beira-Rio: foram três vitórias e dois empates.

    Na estreia do Brasileirão, São Paulo bate o Botafogo no Morumbi

  • Deu Tricolor

    O primeiro jogo do Campeonato Brasileiro terminou com vitória do time da casa: São Paulo 2 x 0 Botafogo, no Morumbi, gols de Everton e Hudson. A partida marcou a reestreia de Alexandre Pato com a camisa tricolor. Atuando com a camisa 7, mas na função de 9 no primeiro tempo, Pato teve atuação discreta – melhorou no segundo, quando jogou mais fora da área. Foi também o primeiro jogo do Botafogo sob o comando de Eduardo Barroca. O time, que não jogava desde 11 de abril, mostrou evolução em relação ao time de Zé Ricardo, teve mais posse de bola (66% contra 34%), mas pouca criatividade do meio pra frente.