Confira: Reinaldo, Murilo e mais 12 nomes do 1º escalão tomam posse no 1º dia de 2019

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Confira: Reinaldo, Murilo e mais 12 nomes do 1º escalão tomam posse no 1º dia de 2019

Cerimônia na Assembleia começa às 15h

(Foto: Minamar Júnior)

Reeleito para mais quatro anos à frente do governo de Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) toma posse, ao lado de seu vice, Murilo Zauith (DEM) e de todo seu 1º escalão, em cerimônias marcadas para a tarde desta nesta terça-feira (1).

Antes da primeira cerimônia na Assembleia Legislativa, o governador reeleito concederá uma entrevista coletiva à imprensa regional, na sede do governo, às 14h30.

Às 15h, na sede do Poder Legislativo Estadual, em uma cerimônia a ser presidida pelo presidente da Assembleia, deputado Júnior Mochi (MDB), Reinaldo será oficialmente empossado para comandar o Estado até o fim de 2022.

Logo após a posse, o governador inicia seu segundo mandato em cerimônia de revista junto à tropa da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul).

Mais tarde, às 17h, o governador Reinaldo Azambuja vai comandar a cerimônia de posse dos secretários de Estado, em solenidade marcada para acontecer no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo.

Confira a lista dos secretários que serão empossados hoje:

  • Antônio Carlos Videira – Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp);
  • Carlos Alberto de Assis – Chefe de Gabinete do governador;
  • Carlos Eduardo Girão – Controladoria-Geral do Estado (CGE-MS);
  • Eduardo Corrêa Riedel – Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov);
  • Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre – Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast);
  • Fabíola Marquetti Sanches Rahim – Procuradoria-Geral do Estado (PGE-MS);
  • Felipe Mattos de Lima Ribeiro – Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz);
  • Geraldo Resende Pereira – Secretaria de Estado de Saúde (SES);
  • Jaime Elias Verruck – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro);
  • Maria Cecilia Amendola da Motta – Secretaria de Estado de Educação (SED);
  • Murilo Zauith – Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra);
  • Roberto Hashioka – Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização (SAD);
  • Sérgio de Paula – Secretário Especial de Articulação Política.

Inicia novo mandato hoje: Saúde é trunfo e pedra no sapato de Azambuja

Caravana deu certo; projeto da regionalização do setor ainda não foi contemplado

Em dia que falou das conquistas e frustrações do governo em seu primeiro mandato, previsões para 2019 e os planos para o segundo mandato, o governador reeleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), fez uma revelação: o setor da saúde, para ele, foi o grande trunfo de sua gestão, no entanto, a área também causou-lhe desapontamento.

Primeiro explicou a felicidade: “foram feitas 70 mil cirurgias, acabamos com a fila de espera pelo atendimento médico que pacientes buscavam há anos, atingimos uma meta”, disse o governador.

Comentário de Azambuja tem a ver com a Caravana da Saúde, projeto dele criado já no início de 2015, quando assumiu o governo.

Caminhões equipados com ferramentas médicas e hospitares, nos quatro últimos anos, seguiram até 11 dos 79 municípios do Estado e lá foram ofertados serviços à população procedimentos de consultas ortopédicas, cirurgia geral, oftalmológica, urológica, ginecológica e também serviços de otorrinolaringologia.

A ideia do governo, é que a Caravana vá para cidades onde a rede de saúde é precária e que os pacientes não precisem transitar por até 300 quilômetros atrás do atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde).

Das 70 mil cirurgias mencionadas pelo governador, a maioria delas era oftalmológica (catarata).

Pacientes esperavam por até dez anos o atendimento, segundo dados do governo. Enquanto isso, os pacientes enxergavam mal ou nem sequer conseguiam ver mais nada.

Caso de Valter de Souza, morador de Nova Andradina, que veio numa das edições da Caravana, em Campo Grande, distância de 240 quilômetros.

Há pelo menos um ano na fila de espera e há três anos enxergando apenas “vultos/’, Valter, 64 anos, foi submetido a cirurgia da catarata.

“Estou muito feliz com essa oportunidade. Se não fosse pela Caravana eu estaria aguardando na fila do SUS. Hoje, eu só vejo vultos”, disse ele, antes da operação, segundo publicação do Portal MS, que divulga as atividades do governo.

Valter retornou à sua cidade já curado da doença, que deixa a visão nublada, como olhar por uma janela embaçada que dificulta tarefas como ler ou dirigir.

Valter de Souza, antes da cirurgia, em Campo Grande (Foto: Assessoria do Governo)

FRUSTRAÇÃO

Depois, Reinaldo fez desabafo sobre as frustações. Inicialmente, a ideia da Caravana seria um meio de encurtar a fila de espera por atendimento em regiões sem hospitais ou unidades de saúde.

O projeto original do governo é o de ampliar, reformar ou construir hospitais nas cidades maiores situadas no interior do Estado. Feito isso, o plano da Caravana poderia ser desativado.

O programa “regionalização da saúde”, contudo, ainda não foi contemplado.

Resta ainda a ampliação de polos regionais, como o de Dourados e da cidade de Três Lagoas. Queda na receita estadual teria sido o motivo do retardamento na execução das obras. O governador crê que em seu segundo mandato, conclua o projeto.

Enquanto isso, segundo ele, segue a Caravana da Saúde:

“Lógico, que a gente não vive de Caravana. Foi um programa específico para tirar dor e sofrimento das pessoas. O que vale é a regionalização, mas enquanto tiver uma pessoa na fila aguardando por cirurgia, e eu for governador, vou continuar com a Caravana da Saúde porque é muito triste ver a pessoa aguardando 20 anos e o Estado não proporcionar cirurgia. A fila era enorme e agora diminuiu. Se andar nos 79 municípios, você vê o resultado”, disse Azambuja.