La información fue confirmada por el hermano José Carlos Acevedo, intendente de Pedro Juan Caballero.
El deceso se produjo en la mañana de este vierne
Deputado inimigo do PCC na fronteira morre de covid aos 55 anos
Robert Acevedo era de Pedro Juan Caballero e estava internado há duas semanas
Por Helio de Freitas, de Dourados | 26/02/2021 08:32
O deputado Robert Acevedo, que morreu hoje vítima da covid-19 (Foto: ABC Color)
Depois de passar duas semanas internado em estado crítico, morreu nesta sexta-feira (26) o deputado paraguaio Robert Acevedo. Representante do Departamento (equivalente a Estado) de Amambay no Congresso do Paraguai, Acevedo morava em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande.
A morte foi confirmada ao jornal ABC Color pelo vereador de Pedro Juan Caballero Agustin Torres e pela senadora Desirée Masi. Ele estava internado na capital Asunción desde o dia 15 deste mês, quando foi transferido devido à piora do quadro de saúde.
O diretor do hospital onde o deputado estava internado informou que Robert Acevedo sofreu duas paradas cardiorrespiratórias, uma na estrada quando era levado para a capital e outra nesta semana, que o deixou em situação ainda mais crítica.
Ex-governador de Amambay e presidente do Congresso paraguaio no período em que exerceu mandato de senador, Roberto Ramón Acevedo Quevedo tinha 55 anos e era filiado ao Partido Liberal Radical Autêntico. É o primeiro congressista a morrer em decorrência do coronavírus no Paraguai.
Atentado – Robert Acevedo era inimigo declarado da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul. Em 2010, após seguidas críticas à omissão policial diante da escalada da facção na linha internacional, o político foi alvo de atentado a tiros em Pedro Juan Caballero.
Dois seguranças de Acevedo morreram. O então senador foi ferido com dois tiros. Imediatamente, Acevedo apontou o PCC como mandante do atentado e alertou que Pedro Juan Caballero poderia se tornar uma nova Juárez, cidade mexicana na fronteira com os Estados Unidos dominada pelos cartéis da droga. O temor se concretizou. Só no ano passado, mesmo com a pandemia, pelo menos 110 pessoas foram assassinadas só do lado paraguaio da fronteira.
– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
CAMPO GRANDE NEWS
MEUS RESPEITOS E MINHAS CONDOLÊNCIAS À GRANDE FAMÍLIA E AMIGOS DO P.L.R.A, PELA PERDA DE TÃO GRANDE E ILUSTRE LIDER DEPUTADO NACIONAL ROBERT ACEVEDO!
RANFIS GONZALEZ
HISTORICO
Eleito com 42 por cento dos votos dos eleitores do Departamento de Amambay, estado paraguaio que faz divisa com o Mato Grosso do Sul, o economista Roberto Azevedo Quevedo de 38 anos, prometeu em campanha jogar duro contra os traficantes que agem na fronteira Brasil/Paraguai. Eleito pelo Partido Liberal Radical Autentico, Roberto vem cumprindo a risca o que prometeu em palanque e desde agosto quando tomou posse os narcotraficantes não estão tendo trégua por parte das autoridades. Mas o combate ao crime organizado tem custado caro para Quevedo, que hoje conta com a segurança de pelo menos nove agentes especiais que o acompanham vinte e quatro horas por dia. O governador disse ao O Estado, que as ameaças de morte que sofreu partem principalmente de traficantes brasileiros e que a Polícia Federal já vem investigando as ameaças. “Levo todas as ameaças a sério, sei que os” narcos “não gostam de perder e no momento a união das autoridades dos dois paises estão vencendo a guerra contra eles”. Nascido e criado em Pedro Juan Caballero, Roberto Quevedo, conhece muito bem a realidade local e o poder do tráfico. Roberto disse que vem tendo todo apoio das autoridades paraguaias e mantêm um bom relacionamento com os brasileiros, o que dá a ele alguma segurança. “Eu estou tranqüilo, mas minha mulher e meus filhos acabam sendo refém de uma situação que eles não criaram”. Depois de vencer a guerra contra o narcotráfico, Quevedo espera poder vencer outro flagelo que assola a fronteira, a falta de emprego que acaba jogando as famílias para a única atividade que garante um pouco de renda, o plantio e o preparo de maconha para a comercialização. Na quinta-feira Roberto Quevedo participou do encerramento de mais uma Operação Aliança com a participação de forças especais do Brasil e do Paraguai e até arrancou alguns pés de maconha plantada na região do Chiriguello em Pedro Juan Caballero. (Antonio Coca)