DEM conversa com André e Reinaldo, mas Mandetta defende candidatura de Zauith

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O prazo para a definição de apoio das legendas às eleições de outubro vai se afunilando e, nos bastidores, a ‘indecisão’ sobre candidatura própria ou eventual parceria com PSDB ou MDB provoca um racha no Democratas em Mato Grosso do Sul.

“Democratas se fortaleceu, temos claramente dentro do partido três correntes e elas terão que chegar a um consenso e definir quais serão suas opções”, afirmou ao Jornal Midiamax o presidente estadual da sigla, deputado federal Henrique Mandetta.

Por um lado, pesa a “simpatia” da bancada estadual, base governista, à reeleição de Reinaldo Azambuja (PSDB) ao Parque dos Poderes “pelo vinculo que construíram” durante o mandato do tucano, mas, por outro, também há quem defenda apoio a André Puccinelli (MDB), como a companheira de Mandetta no Congresso, deputada Tereza Cristina, “historicamente ligada” ao emedebista.

Destoando dessas duas correntes, o parlamentar defende que a legenda tenha candidatura própria ao governo com chapa encabeçada pelo ex-vice-governador, ao lado de Puccinelli, e ex-prefeito de Dourados Murilo Zauith. “Nós temos claras chances”, acredita.

“A única coisa boa nesse processo é que são todos parlamentares muito experientes e com muita vivência política e cada um vai apresentar seu ponto de vista e o que vai nos unir é onde o partido pode crescer, onde terá mais protagonismo, onde o partido pode levar mais afinco suas ideias”, ponderou.

Mandetta também demonstrou preocupação sobre a morosidade dos correligionários sobre a decisão. “A primeira discussão é sobre o Democratas ter ou não uma candidatura própria. Não dá para decidir uma candidatura própria em julho, o prazo está apertando e enquanto isso ela perde força”, disse.

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