Depois de 4 dias, servidores da educação decidem encerrar greve

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Em greve desde a última terça-feira (10), os administrativos da educação decidiram em assembleia na tarde desta sexta-feira encerrar a paralisação das atividades. A decisão se deu depois do Governo encaminhar contraproposta que prevê incorporação de 50% do abono no salário dos servidores ainda este ano.

Antes mesmo da assembleia marcada para às 15h30 desta sexta, os sindicatos municipais de algumas cidadesc como Corumbá, Três Lagoas, Coxim, Ivinhema e Ponta Porã já haviam aceitado a proposta do Governo. Os servidores em greve voltam ao trabalho na próxima segunda-feira (16).

Em contraproposta encaminhada na noite desta quinta-feira (12) aos grevistas, o Governo do Estado atendeu parte da reivindicação da categoria. O Estado propôs incorporar metade do abono salarial de R$ 200 no salário dos administrativos em outubro deste ano.

Os outros R$ 100 seriam incorporados, em caráter provisório, em maio de 2019 caso os gastos do Governo com pessoal não ultrapassem 95% do que preconiza LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

A incorporação ocorreria por meio de novo projeto de lei que o Governo se compromete a encaminhar para apreciação dos deputados até junho deste ano. Manutenção do auxílio alimentação no valor de R$ 100 também está prevista na proposta.

Para o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, a paralisação de quatro dias teve impacto positivo, já que houve o compromisso do governo em atender a reivindicação da categoria. Os administrativos afirma que se o projeto do Executivo não for encaminhado aos deputados até o prazo estipulado, junho, há possibilidade de nova paralisação.

Mesmo com o fim da greve, a categoria segue na mobilização de conseguir junto ao Governo concurso público para administrativos e professores. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou nos últimos dias que até 1 mil professores podem ter vaga no concurso. Para a Fetems, seriam necessários 1,2 mil novos administrativos e 2,9 mil professores na educação estadual.

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