Em ato de filiação de Délia, Delcídio do Amaral se lança candidato ao governo

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O ex-senador e atual presidente do PTB em Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral, se lançou como pré-candidato na disputa pelo governo do Estado nas eleições de 2022. A afirmação partiu do ex-parlamentar na manhã deste sábado (14/12), durante encontro da legenda em Dourados.

Na ocasião, a prefeita Délia Razuk oficializou o ingresso no partido e também foi alçada à disputa do pleito municipal no ano que vem.

“Estou voltando! Fui absolvido, inocentado na Justiça. Quero comandar esse Estado por um mandato só. Vou fazer uma gestão que ninguém vai se esquecer”, disse, durante o seu discurso, fazendo menção ao processo transitado e julgado, o absolvendo de tentar comprar o silêncio de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobrás investigado na Operação Lava-Jato.

Em seguida completou: “O PTB vai às ruas em 2020 e vamos reeleger Délia Razuk em Dourados”.

Apesar da fala do ex-senador, a prefeita ainda não crava a disputa pela reeleição. Ao Dourados News ela relatou que ainda analisará a possibilidade de entrar na corrida municipal, mas aposta no protagonismo do partido no município.

“Dourados tem toda possibilidade de ser protagonista nas eleições de 2020, mas não necessariamente com o meu nome. Temos pessoas com qualidade, estamos abertos para o bem da cidade e para conversar com outros partidos”, comentou.

Já o deputado estadual Neno Razuk aposta na reeleição da mãe e no crescimento da legenda no Estado.

A meta do PTB para o pleito que se avizinha é eleger entre oito e 10 prefeitos. Antes da filiação de Délia, a sigla contava apenas com apenas um.

“Estamos trabalhando e fiz compromisso de fortalecimento, de crescimento do partido. Queremos voltar a ter representante em Brasília. Consegui trazer o ex-senador Delcídio do Amaral para o PTB e ele deve se candidatar nas eleições de 2022 buscando outras pessoas para integrar o time. Vamos lutar para eleger de oito a 10 prefeitos no Estado, incluindo Dourados. Gostaria que fosse a Délia, mas essa é uma decisão dela, caso contrário teremos que buscar outros nomes”, relatou ao Dourados News o parlamentar.