Ex-PM de MS esbanja dinheiro, compra empresa aérea e foge para a Ucrânia

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Sérgio Roberto de Carvalho, de 62 anos e ex-policial militar de Mato Grosso do Sul,que ja foi comandante da PM em Amambai, novamente deixou a polícia europeia para trás e fugiu para a Ucrânia em uma avião particular. O ‘Escobar brasileiro’, como é conhecido por causa dos crimes envolvendo o narcotráfico, comprou uma empresa aérea em Portugal para efetuar a fuga.

Nas terras lusitanas, o Major Carvalho comprou a empresa que fica na cidade de Cascais, próximo a Lisboa e fugiu em uma avião particular para a cidade de Kiev, na Ucrânia, de acordo com a coluna do UOL.

Antes de fugir, durante as investigações que aconteceram em novembro do ano passado, o ex-policial militar deixou uma quantia milionária de €11 milhões de euros escondida em uma van na garagem de um prédio que foi alugado em Lisboa.

Considerado o maior narcotraficante da Europa, a Operação Enterprise, deflagrada no fim do ano passado pela Polícia Federal, colocou o Major Carvalho como um dos alvos e a Polícia Judiciária de Portugal investiga se os 578 kg de cocaína apreendidos no Falcon 900 da empresa aérea Omni Aviação, no dia 9 deste mês, na Bahia, foram enviados pelo ex-policial militar.

A Operação Enterprise concluiu que o ‘Escobar brasileiro’ enviou pelo menos 45 toneladas de cocaína do Brasil para alguns países da Europa, através de rotas portuárias. Segundo a Polícia Federal, a droga foi avaliada em R$ 2,25 bilhões, segundo o UOL.

A Polícia de Portugal investiga se Major Carvalho conta com “ajuda de terceiros” para comprar a Omni Aviação. De acordo com as autoridades lusitanas, lobistas brasileiros e cartolas ligados ao futebol português podem estar envolvidos na negociação.

A imprensa portuguesa coloca como um dos responsáveis pela negociação o empresário João Loureiro, ex-presidente do Boavista, time da primeira divisão de Portugal. Porém, à rede de televisão SIC, o empresário garantiu não ter envolvimento no caso.

Vida boa

O ‘Escobar brasileiro’ adotava a estratégia de viver com identidade falsa e a vida boa era construída em uma mansão avaliada em R$ 15 milhões, na região de Marbella, uma área turística que faz parte da região da Andaluzia, na Espanha.

Além disso, o ex-policial militar também havia comprado dois apartamentos em Lisboa e uma empresa em Dubai, nos Emirados Árabes.