Fiéis e religiosos prestam últimas homenagens a Dom Cláudio Hummes

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Foi sepultado nesta 4ª feira (6.jul) na cripta da Catedral da Sé, em São Paulo, o corpo do cardel Cláudio Hummes. Ele morreu na última segunda-feira (4.jul), aos 87 anos, em decorrência de um câncer no pulmão.

 

O Núncio Apostólico Dom Giambattista Diquattro, que é o representante do Papa no Brasil, presidiu a última missa de corpo presente. Milhares de pessoas estiveram no velório, que durou quase três dias.

Da ordem dos Franciscanos, Dom Cláudio, como era conhecido, foi um dos arcebispos mais influentes na Santa Sé. Em 2013, esteve ao lado do então arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, que foi eleito Papa no dia 13 de março daquele ano.

“Quero assegurar-lhe dos sufrágios que elevo ao altíssimo pelo eterno descanso deste querido irmão. Minhas preces são também de gratidão a Deus pelos longos anos de seu dedicado e zeloso serviço, sempre pautado pelos valores evangélicos, à Santa Mãe Igreja nos diversos encargos pastorais que lhe foram confiados tanto no Brasil quanto na Cúria Romana, e por seu empenho em anos recentes pela Igreja que caminha na Amazônia”, afirmou o Papa em telegrama enviado à Arquidiocese de São Paulo.

O Papa Francisco finalizou a mensagem dizendo: “Trago sempre vivas na memória as palavras que dom Cláudio me disse no dia 13 de março de 2013, pedindo-me que não me esquecesse dos pobres”, escreveu.

O Cardel Cláudio Hummes nasceu em 8 de agosto de 1934, em Montenegro (RS). Começou a se dedicar à igreja aos 17 anos, quando ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1º de fevereiro de 1952, e manteve-se na ativa até março de 2022, quando já com a saúde debilitada, em decorrência do câncer, renunciou ao cargo de presidente da Conferência Eclesial da Amazônia (Ceama).