Filho sobrevivente de advogada morta em acidente teve pulmão perfurado, que irá requerer mais cuidados

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O pai da então recém advogada, Carolina Albuquerque Machado, 24 anos, morta em acidente de trânsito na última quinta-feira (2), divulgou na manhã deste sábado (4), que o neto, até o momento não corre risco de morte, mas inspira cuidados. A criança, de apenas 3,8 anos, além da quebra da clavícula, divulgado sobre o que sofreu na ocorrência, se descobriu após, que teve o pulmão perfurado com o impacto da batida. O carro da mãe foi atingindo pelo condutor embriagado João Pedro da Silva Miranda Jorge, 23 anos. O jovem, que está foragido da polícia, tem desde ontem um mandado de prisão preventiva a ser cumprido, com agentes do sistema de Segurança do Estado, a sua procura, como o Página Brazil noticiou. O menino que perdeu a mãe, passará por drenagem devido a uma hemorragia.

Conforme o avô, Lázaro Barbosa Machado, 63 anos, repassou hoje a imprensa, a criança passa bem, mas deverá permanecer em observação por pelo menos mais três dias, devido a uma pequena hemorragia no pulmão. “Meu neto sofreu ou ainda está sofrendo, mais está bem, apesar que ainda precisará passar por uma drenagem. Isto nos foi dado conhecimento ontem, devido a uma lesão no pulmão, por causa de todo impacto. Assim, ele tá vivo, sem pior risco, mas é uma situação que ainda inspira cuidados especiais. Pelo menos, por mais três dias, ele ficará internado em ala de tratamentos intensivos”, explica o avô.

Machado disse que uma irmã de Caroline, que é médica, esteve com a criança na noite anterior e foi informada que além da clavícula, a criança também sofreu fratura nas costelas, que provocaram pequena perfuração no pulmão, causando a hemorragia.

O acidente fatal ocorreu na avenida Afonso Pena, na madrugada desta quinta-feira (2), em frente ao Shopping Campo Grande, em trecho onde há conversão que dá acesso a Rua Paulo Coelho Machado, antiga Furnas. Carolina estava com o filho na cadeirinha, quando, devido ao avançar da hora e pela rua então ‘limpa’ de fluxo, teria avançado o sinal vermelho, e de repente, pela altíssima velocidade, 160 km/hora, surgiu o carro de João Pedro, que a colheu/bateu com sua camionete Nissan Frontier, carro de passeio, um Fox, dela.

Foragido desde sempre

O rapaz, que é estudante de medicina, fugiu do local sem prestar socorro às vítimas e mesmo no dia já era considerado foragido pela polícia, pois não foi sequer representado por um advogado, sendo já reincidente em crime de trânsito. Ele teria que ter ido prestar algum esclarecimento, sendo que até poderia nem ter sido preso, apesar da morte.

Contudo, devido a fuga e desaparecimento, João Pedro  teve o pedido de prisão expedido e equipes do GOI (Grupo de Operações e Investigações da Polícia Civil) efetuam buscas. Contra ele, já há mandado de prisão em seu nome em aberto, sendo considerado foragido.

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