Fiocruz analisa vacinas de Oxford que vieram da Índia para o Rio

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) faz, durante a madrugada deste sábado (23), as análises de segurança em doses da vacina Oxford/AstraZeneca, que chegaram na sexta-feira (22) à noite ao Rio de Janeiro. O procedimento é uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O carregamento com dois milhões de doses da vacina, produzidas no Instituto Serum, na Índia, chegou ao Rio por volta das 22h, depois que o governo indiano autorizou as exportações comerciais do imunizantes.

Ainda na pista, a aeronave foi recebida numa cerimônia de “batismo” por dois caminhões do Corpo de Bombeiros, que esguicharam água no avião.

Depois de serem descarregados, os imunizantes foram levados em caminhões escoltados por policiais federais à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que fica a aproximadamente sete quilômetros da Base Aérea do Galeão.

Lá, os líquidos passarão pelas análises de segurança e as embalagens serão etiquetadas com informações em português.

O trabalho, segundo a fundação, deve durar a madrugada e manhã de sábado (23). A previsão da Fiocruz é que o material esteja pronto para ser devolvido ao Ministério da Saúde à tarde.

Atraso na entrega

Mais cedo na sexta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, acompanhou a chegada da carga no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

A carga era para ter chegado cinco dias atrás, no dia 17, mas na época a Índia não liberou o envio para o Brasil.