Garota denuncia 7 anos de estupros e sofre ameaça do cunhado evangelista

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Os traumas do abuso sexual fizeram uma adolescente, hoje com 17 anos, permanecer calada por sete anos. O sentimento de culpa, comum entre vítimas de abuso, teve fim em janeiro deste ano, quando a jovem decidiu denunciar o próprio cunhado de 40 anos, evangelista de uma igreja, em Campo Grande. O casamento, de 20 anos, do suspeito com a irmã da vítima teve fim em julho, mesma época quando começaram as ameaças.

A ex-mulher do suspeito disse ao Jornal Midiamax que a irmã teve coragem de relatar os abusos sofridos no início do ano. Segundo a mulher, foi o mês que a vida ‘virou de cabeça para baixo’, afinal eram 20 anos de casamento jogados fora.

“Ela me contou que era abusada desde os 10 anos de idade quando vinha passar férias na minha casa. Eu perguntei quando isso acontecia e ela me disse que era quando eu saía para trabalhar”, conta a mulher.

Durante as férias da vítima, a estadia na casa da irmã durava entre três dias e uma semana. Assim que soube do crime, a esposa confrontou o suspeito, que negou. A vítima e a mãe procuraram a Depca (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente) e denunciaram o crime, ainda no início do ano, e o divórcio do casal saiu no dia 31 de julho.

A primeira audiência sobre os abusos cometidos contra a cunhada ocorreu no dia 22 de agosto.

Perda do cargo na igreja
Ainda de acordo com a ex-mulher do suspeito, as ameaças de morte começaram logo depois da concretização do divórcio. Segundo ela, o suspeito, que ocupa o cargo de evangelista em uma igreja evangélica, teme a perda do cargo na igreja.

Com medo do que o ex-marido possa fazer contra ela e sua familiares, a mulher procurou a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

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