Internacional derrota o Atlético-MG na reestreia de Cuca

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A reestreia de Cuca pelo Atlético-MG será para esquecer. Neste domingo, 31, no Beira Rio, o Internacional venceu o Galo com notoriedade por 3 a 0, pela 20ª rodada do Brasileirão. Os gols foram marcados por Maurício (dois) e Wanderson.

O Atlético-MG apresentou uma marcação frouxa e mal coordenada cedia espaços. Apesar de criar ofensivamente, a equipe mineira esbarrou em defesas de Daniel e foi para o intervalo com uma vantagem praticamente irreversível.

Para a segunda etapa, o Atlético, apesar do maior volume de jogo, o Atlético-MG sequer conseguiu diminuir a placar. De má notícia, o Galo ainda teve uma possível lesão de Guilherme Arana, que deixou o jogo sentindo a coxa.

PRÓXIMOS COMPROMISSOS:

Enquanto o Internacional enfrenta o Melgar-PER, na quinta-feira, pela Copa Sul-Americana, o Atlético-MG encara o Palmeiras, na quarta-feira, pela Libertadores, no Mineirão.

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

INTERNACIONAL 3X0 ATLÉTICO-MG

Data: 31/07/2022 (domingo)

Horário: 16h (de Brasília)

Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)

Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP)

Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Daniel Paulo Ziolli (ambos de SP)

VAR: Daiane Caroline Muniz dos Santos (SP)

Cartões amarelos: Gabriel Mercado (INT), Ademir (CAM),

Gols marcados: Maurício, aos 08’/1ºT (1-0) e aos 31’/1ºT (3-0), Wanderson, aos 24’/1ºT (2-0)

INTERNACIONAL (Técnico: Sidnei Lobo)

Daniel; Bustos, Vitão, Gabriel Mercado (Caíque Rocha, aos 30’/2ºT) e Renê; Gabriel, Edenilson (Estêvão, aos 39’/2ºT), Carlos de Pena e Maurício (Jhonny, aos 19’/2ºT); Wanderson (Pedro Henrique, aos 19’/2ºT) e Alemão (Braian Romero, aos 30’/2ºT).
ATLÉTICO-MG (Técnico: Cuca)

Everson; Mariano, Nathan Silva, Junior Alonso e Guilherme Arana (Dodô, aos 29’/2ºT); Allan, Jair (Rubens, aos 27’/2ºT) e Nacho Fernández (Pedrinho-intervalo); Ademir (Eduardo Vargas-intervalo), Keno (Eduardo Sasha, aos 39’/2ºT) e Hulk.

São Paulo cai diante do Athletico-PR e chega ao 5º jogo seguido sem vitória do Brasileirão


O São Paulo foi derrotado pelo Ahtletico-PR por 1 a 0, na Arena da Baixada, pelo Brasileirão. Foto: Twitter/Athletico-PR / Estadão

Os tropeços que o São Paulo acumulou na primeira etapa do Campeonato Brasileiro continuam a se repetir na virada do turno. Depois de iniciar o jogo com os reservas, a equipe de Rogério Ceni escalou os principais titulares na etapa final, mas nem assim conseguiu evitar a derrota por 1 a 0 para o Athletico Paranaense por 1 a 0 na Arena da Baixada neste domingo, 31. Foi o quinto jogo sem vitória da equipe no torneio (quatro empates e uma derrota).

As oscilações no torneio impedem o avanço na tabela e praticamente obriga o time a direcionar o foco para a disputa dos outros torneios. Na quarta-feira, o time enfrenta o Ceará pelas quartas de final da Copa Sul-Americana no Morumbi. A derrota teve uma curiosidade. Pelo segundo jogo seguido, o São Paulo viu seu goleiro cometer um pênalti e defender a cobrança em seguida. Desta vez, o feito foi do estreante Felipe Alves, mas ele não evitou o resultado ruim.

Com o triunfo, o Athletico reafirma sua força como mandante. Faz três meses que o time paranaense não perde em casa considerando-se todas as competições (10 vitórias e 3 empates). A última derrota foi para o Atlético-MG na segunda rodada do Brasileirão. O time paranaense ainda desperdiçou um pênalti com Thiago Heleno.

O técnico Rogério Ceni escalou uma equipe alternativa em relação à vitória sobre o América-MG, pela Copa do Brasil. Daquela escalação, só Miranda começou o jogo. A opção indica que, pelo menos nas próximas semanas, o time vai priorizar os confrontos com o Ceará pelas quartas de final da Copa Sul-Americana.

Nesse time bastante mexido, o goleiro Felipe Alves fez sua estreia depois de ser contratado às pressas por conta da lesão de Jandrei. Outro recém-chegado que fez sua primeira partida como titular foi o argentino Giuliano Galoppo. Essa nova formação teve muita dificuldade para manter a posse de bola no meio e no ataque. Ela batia e voltava. O time demorou para se encontrar.

Sem um centroavante característico, Nikão foi o jogador mais avançado, com a aproximação de próprio Galoppo, o time também ficou sem profundidade. Por conta dessas deficiências, o time só conseguiu uma chance no final do primeiro tempo com Galoppo

As dificuldades surgiram por que o Athletico usou sua formação titular mesmo com confronto decisivo pela Libertadores na quarta-feira diante do Estudiantes. Com escalação principal e a pressão característicia da Arena da Baixada, o Athletico sufocou desde o início. Pressionou muito, mas conseguiu poucas finalizações. A principal chance do time da casa foi no final do primeiro tempo, quando Felipe Alves salvou chute de Vitor Roque.

O estreante são-paulino foi novamente protagonista no início do segundo tempo. Contratado pela sua habilidade com a bola nos pés, Felipe Alves errou um domínio na saída de bola e fez pênalti em Vitor Roque. Seria uma tragédia para um estreante, mas o goleiro conseguiu se redimir e defendeu a cobrança de Thiago Heleno. Felipe Alves foi do inferno ao céu em dois lances.

Vale lembrar que o mesmo roteiro já havia acontecido com Thiago Couto, goleiro reserva, na vitória diante do América.

No segundo pênalti marcado contra o São Paulo, Felipe Alves não teve chances de defender. O lateral João Moreira derrubou Canobbio na entrada da área. Na cobrança, Vitor Bueno abriu o placar aos 23.

Mesmo com a volta do ataque titular em campo (Calleri e Luciano), o São Paulo continuou com dificuldades para criar. Faltava avanço dos laterais e mais jogadas pelos lados. Faltava aproximação no meio. Diante da escassez de ideias, o time apostou na bola parada, mas nem isso funcionou.