Mandetta diz que continua no ministério: “só saio se o presidente achar que eu não sou mais útil”

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O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse em entrevista coletiva em Brasília (DF), na tarde desta quarta-feira (25) que permanecerá no Ministério da Saúde. O médico campo-grandense disse que continua até a hora que o presidente Jair Bolsonaro achar que ele é útil no cargo. “Foi ele quem me nomeou”, disse.

Mandetta também complementou, e também falou que também só sairia se tivesse alguma doença. “Ou um dia que eu achar que eu possa não ser mais útil”, disse, ao enumerar a terceira hipótese que levaria ele a deixar o cargo.

“Nesse momento agora, eu vou trabalhar ao máximo, e a equipe está todinha focada”, afirmou.

Na noite de terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro questionou várias medidas de isolamento social, algumas delas recomendadas pelo Ministério da Saúde, outras, impostas por governadores e prefeitos, como o fechamento de escolas. Bolsonaro também  voltou a relativizar a doença que já matou 57 pessoas no Brasil neste mês. “Não é uma gripezinha que vai me derrubar”, afirmou.

Luiz Henrique Mandetta tentou explicar parte do discurso de Jair Bolsonaro. É preciso uma grande colaboração, e evitar abusos para podem evitar a circulação de mercadorias. O ministro também pediu mais bom senso ao definir o que são serviços essenciais. “Um chaveiro, por exemplo, é um serviço essencial”, lembrou.