O deputado federal Carlos Marun (PMDB) recebeu a imprensa em seu gabinete em Brasília e comentou o anúncio do governo Federal de que será o substituto do ministro da Secretaria do Governo, Antonio Imbassahy (PSDB), que pediu a exoneração do posto nesta sexta-feira (8).
A princípio, Marun desconversou sobre ter recebido essa informação de forma oficial. “Eu já li em vários órgãos de imprensa, pessoas que talvez tenham obtido por outras fontes essa informação”, disse em seu gabinete na noite desta sexta.
Pelo telefone, colegas ligaram para Marun para parabenizá-lo pela indicação. Segundo portais de notícia nacionais, a informação extraoficial é de que o deputado sul mato-grossense seja empossado na próxima quinta-feira (14) no posto de ministro de Governo.
Mas até a noite de sexta, Marun disse não ter recebido nenhum convite oficial do governo. “Até porque o presidente só faria oficialmente qualquer convite a partir do momento que estivesse definida a outra situação [do ex-ministro Imbassahy”.
“É complicado efetuar o convite quando o ministro que merece todo o apreço, uma pessoa de lealdade extrema, de uma competência como o Imbassahy [ainda está no cargo]. O presidente não cometeria a indelicadeza de fazer qualquer tipo de convite anteriormente a isso”, completou.
Marun concluiu a conversa com os jornalistas dizendo que, caso o convite se oficialize, estará a disposição do governo. “Eu sou um homem de partido, estou a disposição do partido e do governo, obviamente”, afirmou.
O Jornal Midiamax tentou entrar em contato com o deputado na manhã deste sábado (9), porém não obteve respostas. Em mensagem de texto, o parlamentar pediu “compreensão” e disse que só irá falar com a imprensa “depois de conversar com o presidente”.
