material falsificado que seria vendido em bazar

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Polícia apreende R$ 1 milhão em material falsificado que seria vendido em bazar

Material apreendido pela Polícia Civil
Material apreendido pela Polícia Civil Foto: Divulgação

Policiais civis da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) apreenderam, nesta quinta-feira, cerca de R$ 1 milhão em materiais falsificados que seriam vendidos em um bazar na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Entre os produtos recolhidos estão óculos, bolsas de marca, lenços, malas de viagens, relógios e cintos. De acordo com a polícia, o bazar era organizado por Suzana Castiglia, presa durante a ação.

A acusada costumava oferecer o material falsificado nas redes sociais, onde mantinha um perfil comercial para os produtos e ostentava uma vida luxo, com viagens internacionais, passeios de lancha e carros importados. Ela também fazia entregas das mercadorias.

Suzana ostentava uma vida de luxo nas redes sociais
Suzana ostentava uma vida de luxo nas redes sociais Foto: Reprodução da internet

Segundo o delegado Mauricio Demetrio, titular da DRCPIM, Suzana foi nomeada, em 2015, funcionária comissionada da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pelo então presidente da Casa, Jorge Picciani, com salário de R$ 8,2 mil, conforme o setor de transparência da Alerj. Segundo a assessoria da assembleia informou ao G1, Suzana trabalhou no gabinete de Picciani durante cerca de um ano, entre 6 de maio de 2015 e 2 de maio de 2016.

As investigações duraram cerca de dois meses e tiveram início a partir de denúncias de pessoas que compravam as peças com ela. Suzana vai responder por receptação qualificada, pena de três a oito anos de reclusão, crime que ainda será combinado com artigo 190 da Lei de Propriedade Imaterial, que por sua vez tem pena de um a três anos.