Na Capital, filho de Bolsonaro veio falar de educação, mas se divertiu mesmo em clube de tiro

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Parlamentar criticou legislação que ‘quase impede’ cidadão comum de usar armas.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC/SP), que esteve em Campo Grande na última segunda-feira (14) para divulgar o projeto Escola Sem Partido, aproveitou bem a passagem por MS. Além do discurso na Câmara Municipal, ele mostrou suas qualidades com atirador em um estande da Capital e aproveitou para falar da principal proposta do pai, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSC), que é a liberação do porte de armas.

A audiência que tratou do Escola Sem Partido ocorreu pela manhã, na Câmara Municipal. Eduardo veio a Capital com dois apoiadores do projeto, discutir o tema, que sempre gera polêmica, pois proíbe o professor de manifestar suas preferências políticas aos alunos, para evitar suposta “doutrinação política”. Também tira o direito da escola e do docente de falar sobre ideologia de gênero, tida como bandeira política de partidos de esquerda.

Após a discussão sobre educação, Eduardo foi convidado a fazer uma sessão de tiros em um estande que fica na Vila Progresso, em Campo Grande. Lá, o deputado transmitiu ao vivo, para apoiadores no Facebook, três sequências de disparos, e a todo momento criticava a legislação que proíbe e/ou dificulta civis de terem armas de fogo.

O parlamentar pelo estado de São Paulo e também policial federal é conhecido pela paixão por armas de fogo. Ele frequenta exposições de armas de fogo em diversos países do mundo. Em Campo Grande, Bolsonaro citou a burocracia que é para um cidadão comum retirar autorização  para usar armas.

”Você tem de apresentar comprovante de residência, nada consta em todas as justiças, tem que ter mais de 25 anos, ocupação lícita, prova de tiro junto a alguém credenciado pela Polícia Federal, exame psicológico para depois disso tudo mandar para o delegado e ele ver se você tem efetiva necessidade de usar arma […]  já imaginou isso”, questionou.

Eduardo começou sua sequência usando uma pistola Taurus 838, onde atirou cinco vezes a sete metros de distância do alvo. Em seguida, seguiu todos os procedimentos do instrutor e mandou mais cinco tiros. Para finalizar com a pistola, seis disparos. O detalhe é que o parlamentar era apoiado, durante a transmissão, por centenas de seguidores.

”Senta o dedo!”, exclamou Leandro Ramos. Severina Nóbrega escreveu: ”É isto mesmo, tudo lá dentro hein”. Vicente de Oliveira, que também acompanhava os tiros ao vivo pela intenet disse esperar ”o dia em que esse tipo de atividade [tiro] seja tão normal quanto jogar futebol”.

Em seguida, Bolsonaro ostentou uma calibre 12 no estande. Ele, que disse possuir uma em casa, explicou as funcionalidades da arma, como a caça e a auto-defesa em residências. Foram cinco tiros dados e tidos pelo instrutor como ‘excelente’.

Após conferir seus disparos, todos em partes vitais do corpo humano, Eduardo voltou a criticar a dificuldade em ter armas no país. ”Ó tá aqui, isso é um regaço. Eu prefiro ver o ladrão assim do que você estuprado, você morto. Aí falam que a gente é radical. Radical é o louco que entra na casa de alguém armado”, concluiu Eduardo

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