Novo comandante do DOF defende aparatos tecnológicos para enfrentar o tráfico

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Após assumir a direção do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) na última terça-feira (2/6), o tenente-coronel Wagner Ferreira da Silva deu início aos trabalhos na Unidade. Ele substituiu o Coronel Marcos Paulo Gimenez, que agora é comandante-geral da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul).

Em entrevista nesta quinta-feira (4/6), o novo comandante do DOF, Wagner falou sobre a responsabilidade em estar à frente da divisão especializada no combate aos mais diversos crimes fronteiriços.

Indagado sobre a atuação do Departamento contra o tráfico de drogas, além de crimes de descaminho e contrabando, Wagner ressaltou a necessidade de haver investimentos no que classificou como “inteligência policial”.

“Hoje em dia temos diversos aparatos tecnológicos que podem contribuir com o aperfeiçoamento do nosso trabalho, além da capacitação e especialização do policial”, disse o diretor que também falou sobre a necessidade de modernização dos sistemas policiais.

No que se refere ao enfrentamento específico do tráfico de drogas e ao crime organizado nesta região, o comandante fez questão de destacar a complexidade das formas de atuações contra este tipo de criminalidade, comum na faixa de fronteira internacional de Mato Grosso do Sul.

Para ele, o crime organizado tem se adaptado e tornado cada mais difícil o trabalho das polícias. Conforme a análise de Wagner, existe a necessidade de investimentos em ferramentas tecnológicas, mas sem esquecer de investir no desenvolvimento pessoal do policial.

Com relação ao contrabando, tenente-coronel Wagner destacou as atividades voltadas a contenção da entrada de cigarros paraguaios em território brasileiro.

Por fim, ele lembrou que o objetivo do DOF é colaborar com a segurança e atender as comunidades que estão na faixa de fronteira. “Possibilitar que estas cidades tenham dias mais tranquilos”, disse o novo diretor do DOF.