Para políticos de MS, PF e TSE devem investir em tecnologias para evitar fake news nas eleições 2018

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A tecnologia surgiu para nos ajudar e deixa a nossa vida um pouco mais cômoda, em que um simples ‘apartar de dedos’, a internet pode lhe oferecer milhares de informações sobre qualquer assunto a qualquer momento. Mas você já se perguntou se aquilo que lê realmente condiz com a verdade? Em um ano de eleição, por exemplo, as fake news, ou notícias falsas, surgem aos montes justamente para confundir os brasileiros.

Diante deste assunto, o TopMidiaNews fez a seguinte pergunta a políticos de Mato Grosso do Sul: quanto as fake news podem prejudicar uma campanha em ano de eleição? Todos foram unânimes em dizer que essas notícias falsas têm um único propósito: confundir o eleitor e sujar a imagem do candidato diante da opinião pública.

Para o postulante do Governo do Estado, ex-juiz federal Odilon de Oliveira (PDT), a população deve ficar atenta a essas notícias. “Caso ela não esteja em portais conhecidos e tenham credibilidade, desconfie”, alerta o juiz.

“O único objetivo é tumultuar e confundir a opinião pública. Você, ao ler notícias, tem que desconfiar se aquilo é verdadeiro. Há uma proliferação delas. Mas vejo que a Polícia Federal e o Tribunal Superior Eleitoral têm que investir em tecnologias para que possam rastrear essas informações”, comenta o ex-magistrado.

Outro a comentar foi o deputado federal e ex-governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT. “Isso é muito ruim e prejudica todo mundo. A divulgação de inverdades só ser serve para confundir e mexer com a opinião pública. O TSE tem feito reuniões justamente para combater e garantir a tranquilidade da democracia”, pontuou.

Porém, Zeca tece críticas: “o meu partido sofre muito mais com isso, geralmente é contra o PT, o Lula. O que você pode fazer, quando a Globo e o Ministério Público prejudicam a imagem de uma pessoa, que sem elemento concreto partem para a condenação sumária? As pessoas que não saem (desse noticiário) são induzidas e enganadas. Daí, você não tem como reverter e não tem nem a chance de se defender”.

Para o presidente da Câmara Municipal, João Rocha (PSDB), essa prática deveria ser considerada como crime hediondo. “Na minha opinião deveria ser isso. Mexe com a vida de todo mundo, com o dia a dia da pessoa. Quando você se torna uma pessoa pública, acaba sendo alvo destas notícias”.

E finaliza: “isso não surge apenas em época da campanha, lá na Câmara Municipal sempre surge fatos e hipóteses bem absurdas. Então, para mim, deveria ser considerado como crime hediondo”.

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