Polícia Militar Ambiental de Miranda recolhe onça-pintada de 70 kg atropelada a 2 km da cidade, segunda este ano

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Depois de informados por um usuário da rodovia MS 332 hoje (7) no início da manhã, sobre uma onça-pintada que teria sido atropelada, Policiais Militares Ambientais de Miranda deslocaram-se rapidamente e localizaram o animal, a 2 km da cidade, no Km 2 da rodovia que liga Miranda a Bodoquena no município, na região do arrozal. A onça-pintada, uma fêmea adulta, pesando 70 kg, já estava morta, com indicativos de ter o acidente ocorrido entre à noite e a madrugada.

O animal está sendo recolhido à Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e será taxidermizado (empalhado) durante um curso que a PMA ministrará para a turma de Biologia, logo que passe a pandemia, para uso em Educação Ambiental em uma das oficinas temáticas que são utilizadas pela PMA.

Essa foi a segunda onça pintada atropelada e recolhida no município de Miranda este ano. No dia 2 de fevereiro um macho adulto foi recolhido na BR 262.

METODOLOGIA DOS TRABALHOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA PMA

Além de palestras desenvolvidas pelas 26 Subunidades da Polícia Militar Ambiental, os trabalhos de Educação Ambiental, que eram desenvolvidos pelos Policiais de Campo Grande pelo Núcleo de Educação Ambiental até 2015, em forma de oficinas temáticas, atualmente são realizados pelas crianças e adolescentes do Projeto Florestinha, supervisionados por um Policial Militar Ambiental. Desde o ano de 2009, quando as crianças passaram a realizar Educação Ambiental efetivamente e planejada e não mais esporádica, já foram atendidos 159.589 alunos na Capital e interior.

Atualmente são 10 equipes de Florestinhas das duas Unidades de Campo Grande realizando Educação Ambiental na Capital e Interior. A Unidade do Projeto do Parque Cônsul Assaf Trad é também um Centro de Educação Ambiental (CEA/FLORESTINHA) de recepção de estudantes, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (SEMADUR) da Capital.

As oficinas temáticas são:

– Reciclagem de papel, com palestra sobre os problemas relacionados aos resíduos sólidos.
– Visitação ao museu de animais e peixes empalhados, com palestra sobre fauna, pesca, atropelamentos de animais silvestres, tráficos, etc.
– Apresentação do teatro de fantoches, com peças sobre as questões ambientais, como: águas, desmatamentos, incêndios florestais e resíduos sólidos etc.
– Montagem artificial do CICLO DA ÁGUA, com palestras relacionadas a temática das águas no planeta.
– Casa da Energia – com palestra sobre economia energia, matriz energética e fontes renováveis, etc.
– Plantio de mudas nativas, com palestra sobre desmatamento, erosões e importância da flora, etc.
– Palestra Geral – palestra executada por um Florestinha para a sensibilização dos estudantes sobre os vários temas ambientais, de forma que os alunos entendam que o ambiente é um complexo e que afetar o seu equilíbrio gera problema de qualidade de vida, tendo em vista que tudo que usamos, comemos, bebemos, respiramos vem do ambiente.

Além das oficinas e palestras são realizadas discussões de vários temas ambientais entre os alunos e as crianças do Projeto Florestinha, supervisionadas pelos Policiais Militares Ambientais.

INCENTIVO À EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL

Importante também, é que ao final das discussões sobre cada tema, são entregues aos professores folhetos patrocinados pela empresa MSGÁS, que é parceira no Projeto de Educação Ambiental, para que eles continuem as discussões com os alunos. Ou seja, o Projeto Florestinha leva a educação ambiental não formal de forma lúdica e convoca os professores para que continuem no ensino formal os trabalhos voltados às questões ambientais, no sentido de se conseguir a transversalidade do tema ambiente, prevista pela Lei Federal nº 9795/1995 (Lei da Política Nacional de Educação Ambiental).