Ponta Porã decreta fechamento do comércio e bancos por 15 dias – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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O prefeito de Ponta Porã, Helio Peluffo Filho, determinou na tarde desta sexta-feira (20) o fechamento de todo o comércio, restaurantes e agencias bancárias por 15 dias na cidade, devido ao risco de contaminação do coronavírus. O município, até então não tinha imposto medidas efetivas de combate a proliferação da doença.

Semelhante ao que foi instruído no decreto da Capital, por exemplo, na cidade fronteiriça o indicado é que os comerciantes fomentem as vendas por delivery. Até mesmo os velórios devem durar no máximo 2 horas, se limitando a dez pessoas em um mesmo ambiente fechado.

Está proibido o atendimento presencial em restaurantes, conveniências, lanchonetes, cafés, padarias. Em hotéis e pousadas, o fornecimento de alimentação também só poderá ser feito nos quartos.

Também fica suspenso o funcionamento de academias, centros de ginástica, centros comerciais, galerias e similares. Bares, casas noturnas e casas de shows também estão proibidos de atender ao público.

O decreto se estende a igrejas, clubes recreativos e desportivos, cinemas, museus, teatros, bibliotecas, centros culturais, parques de diversões, parques temáticos, lotéricas e bancos. Caso algum estabelecimento descumpra às regras, estará sujeito a perder o alvará de funcionamento.

Só permanecerão abertos supermercados, minimercados, mercearias, açougues, postos de gasolina, farmácias, alimentos veterinários, empresas de segurança privada, farmácias e outros estabelecimentos essenciais a saúde.

Paraguai constrói valas para impedir entrada de estrangeiros na fronteira com MS

O governo brasileiro decidiu pela restrição, excepcional e temporária, da entrada de estrangeiros pelas fronteiras do país.

21/03/2020 08h40 – Douradosnews

foto: Hélio Acosta e Antonio Carlos Rocha ao Gazetanewsfoto: Hélio Acosta e Antonio Carlos Rocha ao Gazetanews

Como forma de impedir a passagem de estrangeiros e minimizar o risco de contaminação com o coronavírus (Covid-19), o Paraguai abriu valas na cidade de Ypejhú, na fronteira com o município sul-mato-grossense de Paranhos. Nesta sexta-feira, dia 20 de março, testemunhas flagraram o maquinário trabalhando. Autoridades locais apontam que a medida é necessária tendo em vista a fronteira seca que facilita acesso ao Brasil.

O país vizinho vem tomando uma série de medidas drásticas para garantir a segurança da população. Conforme já noticiado, foi adotado toque de recolher nas cidades fronteiriças, das 20 horas da noite àss 4 horas da manhã, além disso, o exército fechou rotas de entrada no país e determinou também o fechamento de estabelecimentos comerciais e escolas.

De acordo com o site A Gazeta News, na fronteira entre Capitan Bado (PY) e Coronel Sapucaia, estáo completamente proibida a passagem de brasileiros para o outro lado. O mesmo acontece em Pindoty Porã, na fronteira com Sete Quedas, em Bella Vista Norte, na fronteira com Bela Vista, em Salto del Guaíra, na fronteira com Mundo Novo e em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã.

Brasil

O governo brasileiro decidiu pela restrição, excepcional e temporária, da entrada de estrangeiros pelas fronteiras do país. A Portaria nº 125 vale para cidadãos da Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru, Suriname, Guiana e Guiana Francesa e vale pelo prazo de quinze dias desde quinta-feira (19). A medida veta a entrada por rodovias ou meios terrestres. Será editada uma Portaria específica em relação às fronteiras terrestres com o Uruguai.

O restrição decorre de recomendação técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e tem como objetivo impedir a disseminação do novo coronavírus (Covid-19). A medida não se aplica a brasileiros, imigrante com autorização de residência definitiva, ao profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional e ao funcionário estrangeiro acreditado junto ao Governo Brasileiro.

Está liberado o tráfego do transporte rodoviário de cargas, o tráfego de residentes de cidades gêmeas com linha de fronteira exclusivamente terrestre, além da execução de ações humanitárias transfronteiriças previamente autorizada pelas autoridades sanitárias. A Portaria é assinada pelos ministros da Casa Civil, Braga Netto; da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro; e da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.