Primeiro caso de H3N2 em MS, mulher de 58 anos morre após ficar três dias em CRS

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Vítima confirmada de H3N2, primeiro caso em Mato Grosso do Sul, faleceu Ivete dos Santos Lescano, aos 58 anos, em Campo Grande, no sábado (17). Ela permaneceu por três dias sem atendimento adequado, na ala emergencial do do CRS (Centro Regional de Saúde) Coophavila II, e nos dois últimos dias de vida, no Hospital El Kadri, onde foi feito o diagnóstico.

O caso foi denunciado pela reportagem do TopMídiaNews, na quarta-feira (14), quando seu estado de saúde já era considerado crítico e, na mesma noite, ela foi transferida para um hospital. Sem exames e tratamento que necessitava no CRS, ela teve piora significativa das funções renais em pouco tempo, e entubada, seus rins pararam de funcionar no terceiro dia desde o surgimento dos primeiros sintomas.  

A causa da morte foi comunicada por sua filha, Jéssica Medina, que recebeu a notícia dos médicos que atendiam sua mãe. “O resultado chegou no sábado, mas eles já nos preparavam que a situação era de risco de morte. Ela estava muito mal, talvez tivesse saída se recebesse a atenção necessária desde o primeiro dia”, relata a filha.

A família buscou pela Defensoria Pública do Estado para transferi-la a um hospital antes e, apesar da ordem judicial, a tentativa de regulação para o encaminhamento foi frustrada pela falta de leitos.

H3N2

A Influenza A, subtipo H3N2, é um dos subtipos de vírus que causa a gripe. O H3N2 é cada vez mais abundante em gripes temporais, que mata cerca de 36 mil pessoas nos Estados Unidos a cada ano. No Brasil, historicamente, o H3N2 é o segundo tipo de vírus mais comum, depois do influenza H1N1, apesar de em 2017 ter representado o maior número de casos de gripe .

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