Professor e mais 2 são indiciados por estupro coletivo em chácara

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Três homens foram indiciados pelo suposto envolvimento em um estupro de uma menor de 16 anos. O caso ocorreu em agosto do ano passado durante uma festa em uma chácara localizada no interior do Estado. Entre os envolvidos está um professor.

A Polícia Civil aguardava resultado do exame pericial, que deveria comprovar a participação do trio. Segundo informações repassadas pelo delegado responsável pelo caso ao MidiaMax, o inquérito foi entregue no mês de dezembro, porém o resultado do exame acabou tendo alterações. “Como o caso ocorreu na madrugada e a menina só procurou a Polícia a tarde o resultado do exame pericial acabou ficando danificado por ela ter tomado banho”, diz.

Ainda segundo informações do delegado, os suspeitos não foram presos pois não houve flagrante. “Devido a demora em procurar a delegacia e informar o caso imediatamente, a prisão acabou não sendo decretada pelo fato de já ter saído do flagrante”, conta.

Outro ponto citado pelo delegado é que os suspeitos deram versões diferentes para o caso. Dois deles deram o mesmo relato, porém o professor contou uma versão diferente. “Cada um deu uma versão, inclusive a menina. Os fatos batem quando tanto ela quanto um dos suspeitos admitem que já haviam mantido relações anteriormente”.

O delegado contou ainda que esses tipos de festas envolvendo menores são frequentes na cidade, mas é difícil fazer o monitoramento uma vez que elas ocorrem em locais mais afastados como por exemplo em chácaras. Tanto a menina quanto os suspeitos continuam morando na cidade, eles aguardam julgamento em liberdade.

Caso

Uma adolescente de 16 anos de idade foi trancada em um quarto escuro e estuprada por três homens. Ela ficou bastante ferida e denunciou o caso, que é investigado sob sigilo pela polícia. O crime aconteceu na madrugada do dia 29 para 30 de agosto, em uma chácara da pequena cidade, próxima a Campo Grande.

Segundo familiares da garota, ela foi com duas amigas da mesma faixa etária à festa, onde vários adolescente e adultos estavam, e por volta das 2 horas da madrugada do dia 30, foi levada para um cômodo escuro do local por um trio. Lá, começaram o ataque sexual e, apesar dos gritos dela, ninguém da festa onde havia som alto interferiu.

“Eu pedia para eles pararem, e gritava por socorro, mas ninguém ouvia e eles não pararam”, relatou a adolescente, que foi ‘liberada’ pelo trio bastante machucada e procurou um posto de saúde com uma amiga. Lá, constataram o estupro e acionaram o Conselho Tutelar.

Ela foi encaminhada para Campo Grande, onde fez os exames periciais, e está amedrontada porque os estupradores estão todos soltos. Um dos homens apontados por ela é um professor e psicólogo que recentemente teria participado de palestra na cidade alertando sobre crimes sexuais. Segundo familiares, o clima é de revolta e ninguém entende porque os suspeitos continuam soltos. “Não é possível que nada será feito”, indaga um dos parentes da menina.

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