Reinaldo cresce e disputa para Governo de MS tem empate técnico

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Pesquisa de intenções de voto, estimulada (quando mostrados os nomes dos candidatos), para a disputa do governo de Mato Grosso do Sul, ressalta um implacável empate técnico envolvendo os três principais pré-candidatos a sucessão estadual. Essa é a primeira pesquisa divulgada pelo TopMídiaNews, inaugurando o instituto TOPMÍDIA de Pesquisas.

O juiz federal aposentado Odilon de Oliveira, do PDT, aparece relativamente em primeiro, com 25%; logo em seguida, o ex-governador André Puccinelli, do MDB, surge em segundo lugar, com 23%; já o governador Reinaldo Azambuja, que quer a reeleição, conquistou 22%.

Considerando que a margem de erro da pesquisa  chefiada pelo estatístico Augusto da Silva Rocha (Conre 3ª Região número 7655), que ouviu 600 pessoas, em Campo Grande, é de 4 pontos percentuais para cima ou para baixo, não há como indicar vantagem a algum dos três concorrentes. Veja o gráfico:

A pesquisa, apurada entre os dias 18 e 21 de junho, foi registrada no dia 15 de junho, no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, sob o número MS-06595/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral, com  o número BR-00798/2-18.

Na espontânea os três também seguem empatados, mas com ordem diferente: respectivamente André Puccinelli, Odilon de Oliveira e Reinaldo Azambuja. Veja:

OS DADOS

Com esta pesquisa, apurada em junho, somam-se quatro os levantamentos de intenções de votos sondados pelo TopMidiaNews, de março passado até agora. Nota-se neste período que houve pequenas variações nas performances de um candidato para o outro, embora os pontos percentuais não tenham se distanciado do chamado empate técnico.

O ex-governador André Puccinelli, do MDB, por exemplo, apareceu como líder na disputa nas três primeiras pesquisas. No entanto, o emedebista, em junho, amargou uma queda brusca e perdeu a primeira colocação para o juiz aposentado, que tem se mantido regular nas pesquisas.

André Puccinelli, em março, destacava-se em primeiro com 21%, contra 18% de Odilon e 14% para Reinaldo Azambuja.

No mês seguinte, em abril, os três pré-candidatos subiram nas intenções, sem, contudo, alterarem suas posições. Puccinelli, saltou de 21% para 28%. Odilon de Oliveira, pulou de 18% para 25% e Azambuja, de 14% para 21%. Ou seja, tanto o emedebista, pedetista, quanto o tucano galgaram sete pontos percentuais cada um dos concorrentes.

Em maio, houve mudanças na liderança. André Puccinelli escapou de seus concorrentes e subiu para 31%, deixando para trás Odilon, com 26% e Reinaldo, com 19%.

Já em junho, caíram as intenções de votos do ex-governador, que perdeu a liderança para o juiz aposentado. Odilon subiu para 25% – de fato ele caiu 1% em relação a abril – e passou a ocupar o primeiro na sucessão estadual. Colado a ele, aparece André Puccinelli, com 23% e Reinaldo, com 22%. Nota-se, pela margem de erro, que a disputa está embolada e, se a eleição fosse hoje, diante da pesquisa, qualquer um dos três candidatos poderiam chegar em primeiro.

O desempenho de Puccinelli, de março para cá, foi o que mais sofreu alteração. Ele tinha 21%, em março; subiu para 28%, em abril e, no mês seguinte, em maio, disparou para 31%. Ocorre que em junho, o emedebista caiu oito pontos percentuais, descendo de 31% para 23%. Ele foi o pré-candidato com a pior performance entre os três principais candidatos ao governo de MS.

Odilon de Oliveira, em março, era o segundo na corrida sucessória, com 18%, em abril, subiu para 25%, mas continuou em segundo, atrás de Puccinelli.  Em maio, Odilon subiu, segundo pesquisa, um ponto percentual, indo a 26%. Já em junho, o juiz aposentado caiu para 25%, mas, pela primeira vez desde a primeira pesquisa, desbancou Puccinelli e assumiu a liderança com 25% das intenções de voto.

O governador Reinaldo Azambuja, de março para cá, subiu na pesquisa, caiu em maio, mas reconquistou as intenções de votos em junho.

Em março, o tucano era o terceiro lugar, com 14% das intenções; em abril, ele cresceu com a conquista de 21%. Já em maio, Azambuja perdeu três pontos percentuais, ficando com 19%, 12% atrás do então líder, André Puccinelli.

Em junho, Reinaldo recuperou os pontos percentuais perdidos, indo a 22%, mas ainda é o terceiro, atrás de André e Odilon, com percentual apertadíssimo, sem diferenças, pelo grau de confiabilidade do levantamento.

Todas as quatro pesquisas ouviram 600 pessoas somente em Campo Grande. O levantamento de março foi realizado entre os dias de 20 a 23 de março e registrado no TRE como MS-06988/2018. A pesquisa de abril foi a campo entre 17 e 20 daquele mês e registrada no TRE/MS sob o nº MS-04774/2018. Já em maio o campo foi realizado entre os dias 17 e 22 daquele mês e registrado no TRE/MS sob o nº MS-08406/2018 e no TSE/MS sob o nº BR-09348/2018. Em junho, como já falado anteriormente, a pesquisa foi apurada entre os dias 18 e 21 de junho, e registrada no dia 15 de junho, no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, sob o número MS-06595/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral, com  o número BR-00798/2-18

OS SEM VOTOS
Ainda de acordo com a pesquisa estimulada, encomendada pelo TopMidiaNews, o números de eleitores indecisos, pessoas que disseram que não votam em ninguém, brancos ou nulos, se convencidos até outubro, podem fazer a grande diferença no resultadas das eleições.

Em março, por exemplo, os eleitores que manifestaram-se indecisos na hora do voto, ou que desejam anular, votar em branco ou nenhum dos candidatos, representaram 32,2% dos pesquisados. Ou seja, a cada sete eleitores provocados no levantamento estimulado, três ainda não tinham definido o que decidir na eleição.

Já em abril, ficou em 3% o número de eleitores que estavam determinados a votar em branco, nulo ou nenhum concorrente. A contagem dos indecisos ficou em 9,5%. Em  maio, a soma dos indecisos ficou em 8% e os votantes indecisos, em 10.8%.

E em junho, subiu a conta dos indecisos, que alcançou 12%. Cresceu também os votantes que declararam-se com o desejo de votar em branco, nulo, ou estão dispostos a votar em ninguém. Nessa classe de eleitoral, os entrevistados representaram 15%. Somando os dois pontos percentuais, a soma atinge perto de 30%, ou seja, a cada dez eleitores, três nada definiram sobre as eleições.

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