Rose admite candidatura a prefeita e quer PSDB na disputa por Campo Grande

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Se até o final de 2019 a deputada federal Rose Modesto (PSDB) tratava a candidatura a prefeita de Campo Grande como sonho, neste início de ano eleitoral ela adotou postura mais enfática em defesa da inclusão de seu nome na disputa.

“Quero ser candidata e se depender da minha vontade eu serei”, anunciou a parlamentar ao Jornal Midiamax. Depois de chegar ao segundo turno com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) em 2016, ela conta que tem andado pela cidade e ‘por onde passa tem sido cobrada por eleitores sobre a candidatura’.

Mas, admite ainda contar com a boa vontade do ninho tucano. “Dependo de uma decisão do PSDB de me dar a legenda pra eu disputar”, ressalta. A previsão é que o partido decida até março. O problema é que os tucanos enfrentam um dilema na Capital. De um lado, o apoio do prefeito Marquinhos Trad (PSD) foi decisivo para a reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que já manifestou compromisso com sua reeleição como forma de retribuir.

Já a executiva nacional orientou que sejam lançadas candidaturas próprias em todos os municípios com mais de cem mil habitantes. Nesse cenário, a deputada federal eleita com mais de 120 mil votos ainda terá que enfrentar a possibilidade do partido indicar seu colega de bancada, o também deputado federal Beto Pereira (PSDB), cujo nome já foi ventilado para representar os tucanos.

Oficialmente, a legenda deixa claro que o compromisso firmado pelo governador é de cunho pessoal. Mas, ainda não confirma se irá oficializar candidato próprio. Caso o PSDB não tenha candidatura ou indique outro nome, a deputada terá poucos dias para decidir se irá participar da disputa por outro partido.

Isso porque, com a reforma eleitoral de 2015 prevista na Lei n.º 13.165/2015, detentores de mandato podem se desfiliar sem justificativa apenas nos 30 dias anteriores ao último dia do prazo para a filiação partidária, a chamada janela partidária. E neste ano, o prazo para filiação termina em 12 de abril.