Sala de controle do GAM não recebeu contato de helicóptero antes de pouso forçado, diz PM

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A Polícia Militar confirmou que não houve nenhum tipo de comunicação do helicóptero esquilo Fênix 08 com a sala de controle do Grupamento Aeromóvel (GAM). Segundo a corporação, não houve nenhum pedido ou aviso nesse sentido. A aeronave fez pouso forçado na manhã desta segunda-feira, no canal do Cunha, próximo à Linha Vermelha. Dos quatro tripulantes, o sargento Felipe Marques de Queiroz não resistiu após ficar cerca de 15 minutos submerso.

O pouso forçado aconteceu cerca de 40 minutos após a decolagem, realizada às 8h20 em Niterói, onde fica a sede do GAM. Ainda não se sabe exatamente a que altura o helicóptero sobrevoava a região antes do problema. No entanto, de acordo com a PM, pela proximidade do aeroporto não pode sobrevoar muito alto.

O patrulhamento aéreo nas vias expressas faz parte das estratégias do Secretário de Polícia Militar Rogério Figueredo para conter a violência nas vias. Além do uso de helicópteros, equipes de motopatrulha do Batalhão de Choque (BPChoque) também reforçam o policiamento. PMs do motopatrulhamento foram os primeiros a ajudar no resgate dos colegas de farda. Três deles pularam na Baía e se aproximaram das vítimas a nado.

O esquilo Fênix é o mesmo modelo do equipamento utilizado pela corporação para reforçar o patrulhamento nas praias durante a Operação Verão. Nessa ação, o helicóptero voa atrás da arrebentação e auma altura de 100 pés, o equivalente a cerca de 30 metros.

Mais cedo, o porta-voz da Polícia Militar, coronel Mauro Fliess, disse que dos sete helicópteros da corporação, quatro estavam parados em revisão. Segundo ele, durante a intervenção, não houve manutenção de aeronaves. O planejamento que está em curso é a aquisição de novos helicópteros.