Salvo de cassação, Cirilo Ramão vai ao STJ para retomar mandato

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O vereador Cirilo Ramão (MDB) buscou junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) a retomada de seu mandato na Câmara de Dourados. Ele está fora do cargo desde 5 de dezembro do ano passado, quando foi preso dentro da Operação Cifra Negra suspeito de integrar esquema de corrupção na Casa. Uma semana depois a Justiça determinou o seu afastamento.

Um habeas corpus foi direcionado à Quinta Turma no dia 9 de maio, conforme informa a rádio 94FM.

No documento, a defesa do vereador alega que as medidas impostas pela Justiça Estadual a ele, dentro da operação a qual foi preso, seriam rigorosas demais.

Ainda de acordo com o portal da rádio, o ministro Jorge Mussi, relator do recurso, negou o pedido no dia 22.

Cirilo continua afastado de seu mandato na Câmara.

Salvo

No dia 15 de maio, o emedebista contou com o apoio da base aliada da prefeita Délia Razuk (PR) – a qual faz parte – para escapar da cassação.

Seis, dos 17 vereadores aptos a votar na sessão especial se posicionaram contra a perda do mandato do parlamentar. São eles Junior Rodrigues (PR), Bebeto (PR), Maurício Lemes (PSB), Carlito do Gás (Patriota), Jânio Miguel (PR) e Juarez de Oliveira (MDB).

A denúncia contra o vereador era por quebra de decoro parlamentar.

Cirilo é apontado nas investigações do Ministério Público Estadual de fazer parte de um suposto esquema de corrupção que funcionava na Câmara de Dourados no que diz respeito a fraudes em processos licitatórios junto a empresas de tecnologia de informação.

Além dele, foram presos no dia 5 de dezembro os vereadores Pedro Pepa (DEM) e Idenor Machado (PSDB), além do ex-vereador Dirceu Longhi (PT), ex-servidores da Casa e pessoas envolvidas com as empresas detentoras dos contratos.