Testemunhas do acidente que matou a advogada Carolina Albuquerque, no último dia 2, disseram à polícia que, quando o acadêmico João Pedro Miranda fugiu, equipe do Corpo de Bombeiros já estava no local prestando atendimento às vítimas.
“Testemunhas falam que quando ele fugiu o bombeiro já estava lá, ao lado do veículo conversando algumas pessoas que estavam no local. De qualquer maneira foi rápido, não demorou muito para a primeira viatura chegar”, explica o delegado Geraldo Marin, que investiga o caso.
De acordo com o delegado, até o momento seis testemunhas já foram ouvidas e uma sétima já foi intimada. “Todas seguem na mesma linha de depoimento. Agora, vamos ver se algum outro depoimento tem relevância para a investigação e havendo, vamos intimar”, afirma.
A expectativa é de que o inquérito seja concluído no próximo mês.
O acidente
O acidente que terminou na morte da advogada aconteceu na madrugada de quinta-feira (2), na Avenida Afonso Pena em frente ao Shopping Campo Grande. A advogada teria passado o sinal vermelho depois da meia noite, sendo atingida pela caminhonete do estudante.
Com o impacto, o carro de Carolina foi arrastado por aproximadamente 100 metros. Ela morreu no local. O filho da advogada, de 3 anos, teve fratura na clavícula e ficou quatro dias internado na Santa Casa de Campo Grande.
Após dois dias foragido, João Pedro se entregou e teria dito ao delegado que não estava bêbado e que dirigia no máximo a 70 km/h.
João Pedro afirmou que fugiu do local do acidente porque teria sido ameaçado e chamado de assassino por testemunhas que estavam no local, porém, a versão do suspeito é contestada.