Às vésperas de convenção do PSB, Reinaldo revela acordo e espera anúncio de aliança

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A convenção estadual do PSB está marcada para a tarde desta quarta-feira (25), mas no começo da manhã de hoje, o governador Reinaldo Azambuja, pré-candidato à reeleição pelo PSDB, já deu como ‘praticamente’ certa uma aliança com os pessebistas.

“Está praticamente fechado que eles devam compor uma coligação nas proporcionais, fazendo parte desse conjunto de partidos que poderão nos apoiar”, declarou Azambuja.

O PSB é presidido em Mato Grosso do Sul pelo deputado federal Elizeu Dionizio, que deixou o PSDB em março deste ano para assumir o comando da nova legenda.

Dionizio, eleito em 2014 1º suplente de Márcio Monteiro, ex-deputado federal do PSDB e agora conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), chegou ao cargo graças à atuação de Reinaldo, que antes de nomear o tucano para a Corte Fiscal o colocou como secretário estadual de fazenda.

A executiva regional do PSB ainda não se manifestou oficialmente do caso, mas além do PSDB, o PDT também ofereceu espaço na chapa majoritária, encabeçada por Odilon de Oliveira, à sigla.

STJ mantém prisão de Puccinelli e sonho de eleição fica mais distante

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) rejeitou, no final da tarde desta sexta-feira (27), o pedido de liberdade do ex-governador André Puccinelli, pré-candidato ao governo pelo MDB. Também continuam presos o filho dele, André Júnior, e o advogado João Paulo Calves. O trio tinha sido preso pela Polícia Federal na sexta-feira (20), denunciados por corrupção.

O pedido de liberdade havia sido encaminhado nessa sexta-feira (27), a coordenação da 6ª Turma da corte. Instantes depois a decisão foi negativa para o trio.

No início da semana, Borges e o advogado Renê Siufi já haviam apelado à corte federal, em São Paulo, pela liberdade dos três.

Os defensores incluíram na petição ter achado “estranho” Puccinelli ter sido preso às vésperas da convenção partidária, evento que oficializaria a candidatura do ex-governador.

No entanto, o desembargador federal Maurício Kato, do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região – SP), negou a liberdade alegando indícios de continuidade dos crimes de lavagem de dinheiro.

Mesmo assim, o comando do MDB disse que o partido não tinha “Plano B” e que Puccinelli seria o candidato da sigla. A convenção que vai confirmar o nome do ex-governador como o concorrente oficial está marcada para o dia 4 de agosto.

Prisão

André Puccinelli, o filho e o advogado foram presos pela criação do Instituto Ícone de Estudos Jurídicos que, para o MPF (Ministério Público Federal) funcionaria para gerenciar dinheiro de propina vinda, por exemplo, da JBS, a principal empresa investigada na Lava Jato, a operação da Polícia Federal.

JBS pagava a Puccinelli altas somas em dinheiro, que ia para a conta da Ícone, depois eram repassadas a integrantes do esquema do ex-governador.
Em troca, a JBS era beneficiada com incentivos fiscais. A empresa seria de André Júnior, mas, no papel, quem seria o dono é o advogado João Paulo Calves, o “testa de ferro” da trama, para o MPF.

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