De 5 supermercados e atacadistas de Amambai, apenas 2 deles cumprem rigorosamente os protocolos de segurança contra a Covid-19

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Foi publicado na edição desta quarta-feira (9) do Diário Oficial da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) um decreto que prorroga a vigência do anterior que dispunha de medidas de combate e enfrentamento a Covid-19 a serem adotadas pelas igrejas, academias, supermercados e congêneres. O decreto 537/2021 agora tem vigência por mais 15 dias contando a partir dessa terça-feira (8).

Apesar de estar valendo desde o dia 24 de maio, três dos cinco principais supermercados e atacadistas do município parecem que não entenderam ainda a gravidade da situação e não estão cumprindo à risca o que dietermina o decreto.

No parágrafo 1 do artigo 3 do decreto diz: “Para efeito do cumprimento efetivo do inciso I deste artigo, o estabelecimento comercial fica obrigado a adotar sistema de senha para acesso de pessoas em seu interior, de modo que após atingir o limite máximo de pessoas, a entrada do próximo cliente só poderá ser autorizada com a entrega da senha do cliente que esteja deixando o estabelecimento comercial”. E o parágrafo 2 diz: “O estabelecimento comercial deverá destinar servidor específico para gestão e controle da entrada e das senhas de acesso de que trata o parágrafo anterior.” Apesar de bem didático, o que se observa é o não cumprimento dessa medida.

A equipe de reportagem do jornal eletrônico Amambai Notícias visitou durante esta semana, em horários normais e de pico, os três principais supermercados do município e os dois atacadistas. Desses cinco estabelecimentos, apenas dois deles trabalhavam com o sistema de senhas e ainda aferiam a temperatura dos clientes. Além disso, se algum cliente tivesse esquecido a sua máscara, o estabelecimento entregava uma para ser usada no interior da empresa.. Ambos estabelecimentos pertencem ao mesmo grupo de empresários, que estão com empreendimentos no município há 47 anos.

Em conversa informal com funcionários de um dos supermercados, nossa reportagem ainda ouviu que essas medidas, do controle de pessoas com senhas, foram seguidas apenas nos dois primeiros dias de vigência do decreto.

O procurador geral do município, Caio Fachin, em conversa com a reportagem, reiterou o que diz no decreto: “É prevista uma suspensão temporária de 15 (quinze) dias e, em caso de reincidência, perda definitiva do alvará”, explicou.

Segundo ele, durante esta semana, a Vigilância Sanitária vai intensificar as fiscalizações.