São Paulo registra segundo caso de varíola dos macacos

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), informou neste sábado (11.jun), que identificou o segundo caso de varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil. Trata-se de um homem, de 29 anos, que está isolado em casa. Ele mora em Vinhedo, interior de São Paulo.

 

O Centro de Vigilância Epidemiológico (CVE) estadual e a prefeitura de São Paulo, seguem monitorando o homem e os contatos dele. O caso  é considerado importado, já que o paciente viajou para Portugal e Espanha e teve os sintomas e as primeiras lesões apareceram na Europa onde fez exames, mas o resultado positivo foi confirmado por um laboratório espanhol após o desembarque no Brasil, em 8 de junho.

Na última 5ª feira (9.jun), havia sido registrado o primeiro caso da doença no Brasil, também de um homem, de 41 anos, morador da capital paulista, que viajou a Portugal e Espanha. Ele está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na zona oeste de São Paulo e segundo a Secretaria de Saúde, tem tido boa evolução do quadro clínico.

O ministério da Saúde está acompanhando desde 4 de junho, um caso suspeito de uma mulher, de 26 anos, também moradora da capital, que não viajou recentemente, não teve contato com pessoas possivelmente infectadas e está internada em um hospital público paulistano — mantida em isolamento e com quadro clínico estável. Os contatos domiciliares dela estão sendo monitorados pela Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) da região.

O que é Monkeypox (varíola dos macacos)

A Monkeypox é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Este contato pode ser exemplo pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias próximos e por tempo prolongado.

A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico, mas de forma geral os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De 1 a 3 dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Sala de Situação

O ministério da Saúde ressaltou que estabeleceu, desde 23 de maio de 2022, uma Sala de Situação para monitorar o cenário do Monkeypox no Brasil. A medida tem como objetivo divulgar de maneira rápida e eficaz as orientações para resposta ao evento de saúde pública, bem como direcionar as ações de vigilância quanto à definição de caso, processo de notificação, fluxo laboratorial e investigação epidemiológica no país.