Suspeito morre na Vila Kennedy após ser baleado em confronto com PMs
![Militares realizam patrulhamento na Vila Kennedy: cerca de 300 homens atuam diariamente no local](https://extra.globo.com/incoming/22478489-471-466/w640h360-PROP/x75570396_ri-rio-janeiro-rj-11-03-2018-dia-seguinte-da-demolicao-de-barracas-na-praca-miami-em-vila-k.pagespeed.ic.yhon8mhzdf.jpg)
Um suspeito morreu após um confronto com policiais militares na área de mata da Vila Kennedy, na divisa com Senador Camará, neste domingo. É a primeira morte em confronto desde o início da intervenção federal na área da Segurança Pública do Rio. De acordo com o Comando Conjunto, Wilton César do Nascimento Ramos estava com materiais ilícitos no momento. Uma equipe do Batalhão de Operações com Cães se deparou, durante o patrulhamento, com “diversos indivíduos armados”. A equipe da PM foi recebida por disparos de arma de fogo e revidou.
“Após estabilização do terreno, equipe encontrou o nacional Wilton César do Nascimento Ramos ferido, e de posse de materiais ilícitos. Foi feito contato com o comandante do Batalhão de Ação com Cães, solicitando apoio do blindado do 14° BPM (Bangu) para que fosse feito o socorro do indivíduo baleado, que foi levado para o Hospital Albert Schweitzer, e posteriormente veio a óbito”, afirma a nota. O registro do caso foi feito na 34ª DP (Bangu).
Segundo a PM, no local, foram apreendidas drogas, uma espingarada calibre 12 e munição. Um rádio de comunicação também foi encontrado.
O primeiro morto em confronto na Vila Kennedy, após a intervenção federal, era velho conhecido da polícia e já respondeu por crimes de tráfico, associação para o tráfico e porte ilegal de armas.
Wilton César do Nascimento Ramos foi preso pela primeira vez em 2005, ao ser detido com uma arma, em Bangu, na Zona Oeste . Por conta disso, foi condenado, em 2006, a uma pena de três anos de prisão, mas ficou pouco tempo atrás das grades.
Em 2007, quando já havia conseguido a liberdade provisória, voltou a ser preso em flagrante. Ele foi encontrado por PMs com pedras de crack e sacolés de cocaína. Acabou sendo condenado por crime de tráfico a mais três anos de prisão.
Em outubro de 2016, foi preso pela última vez , em Senador Camará, também em Bangu. Estava com armas de uso restrito e drogas, e foi detido por PMs durante uma operação policial.
Na audiência de custódia, Wilson teve a prisão em flagrante convertida para preventiva e foi acusado de crimes de tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico e porte ilegal de armas de uso restrito.
Apesar disto, no dia 8 de junho, a Justiça atendeu um pedido da Defensoria Pública e relaxou a prisão de Wilton.
Quiatro meses depois, ele foi considerado foragido porque deixou de se apresentar mensalmente ao Fórum de Bangu.