Policiais paraguaios — que trabalham na investigação do assassinato de quatro pessoas, na madrugada de sábado (9), na saída de uma casa de eventos, em Pedro Juan Caballero — prenderam, nesta terça-feira (12), uma pessoa que está sendo acusada de vigiar e entregar as vítimas para os criminosos.
Derlis Javier López Arce aparece nas imagens de câmeras de segurança sinalizando para os ocupantes da camionete de onde os pistoleiros desceram e mataram as quatro vítimas e feriram outras duas pessoas.
Em uma coletiva de imprensa, representantes do Ministério do Interior e da Delegacia de Investigações disseram que Derlis e outro preso identificado como Júlio César Centurion Cantallupi teriam participação na chacina, mas apontaram Arce como a pessoa que aparece nas imagens mostrando para os assassinos que as vítimas estavam se dirigindo para a SUV, onde foram mortas com dezenas de tiros.
Desde o dia do crime, uma série de prisões e apreensões já foi realizada em Pedro Juan Caballero pela Polícia Nacional. Pelo menos dez pessoas, sendo seis brasileiros, já foram acusadas formalmente como participantes da matança. Os investigadores que acompanham o caso não descartam o envolvimento de outras pessoas no crime.
Homem morre e dois ficam feridos em mais um atentado na fronteira
Vítimas estavam em uma roda de tereré quando foram emboscadas
Juan Bosco Gómez foi assassinado em um atentado, na manhã desta quarta-feira (13), em Capitan Bado, cidade paraguaia ao lado de Coronel Sapucaia, em Mato Grosso do Sul.
O crime teria ocorrido no bairro San Roque, nas proximidades do aeroporto da cidade. As vítimas foram emboscadas enquanto estavam em uma roda de tereré. Foram usadas pistolas de calibre 9 mm.
Segundo o site ABC Color, duas pessoas foram feridas, entre elas o vereador de Capitan Bado, Ismael Valiente, que recebeu um tiro no rosto e outro no braço. O outro sobrevivente seria Hermenegildo López, de 84 anos, ferido nas pernas.
Eles foram levados sob escolta policial para Pedro Juan Caballero, já que há a possibilidade dos assassinos tentarem outro ataque.
O clima na região é tenso. Já morreram dois policiais, um vereador, três estudantes e um empresário em menos de uma semana.