sexta-feira, abril 19, 2024

Sem leitos e vagas nos centros cirúrgicos, gestantes sofrem com superlotação em hospitais

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As maternidades dos hospitais referências em gestação de alto risco em Campo Grande enfrentam uma grave crise de superlotação, com todas as categorias de leitos atingindo sua capacidade máxima. A falta de espaço nos centros cirúrgicos coloca em risco a saúde das gestantes e bebês, comprometendo a qualidade do serviço oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

No Hospital Universitário, a situação chegou a um ponto crítico, com gestantes sendo atendidas nos corredores da instituição e leitos improvisados para dar conta da demanda. Fotos e vídeos compartilhados por pacientes denunciaram a alarmante situação.

Em resposta às denúncias, o Hospital Universitário atualizou que a situação de sobrecarga na maternidade, centro obstétrico e sala de pré-parto passou de ‘muito grave’ para ‘moderada’. No entanto, ainda há recém-nascidos aguardando vaga em UTI neonatal ou Unidade de Cuidados Intermediários.

“Hoje estamos com 3 recém nascidos no centro obstétrico aguardando vaga de UTI neonatal ou de Unidade de Cuidados Intermediários. No alojamento conjunto (enfermaria da maternidade) temos 8 pacientes extras, alguns no corredor, mas já temos previsão de alta, o que já alivia um pouco. Essa melhora foi possível porque a Central de Regulação, através da Secretaria Municipal de Saúde, parou de encaminhar gestantes em “vaga zero” por vários dias e viabilizou algumas vagas para transferência de recém nascidos para outros hospitais”, diz a nota enviada ao Correio do Estado.

A superlotação é atribuída principalmente ao elevado número de partos prematuros, possivelmente resultado de um pré-natal irregular e insuficiente. Diante disso, o hospital solicitou à Central de Regulação Municipal e ao Ministério Público a interrupção do encaminhamento de novos pacientes até que a situação seja normalizada.

“Acreditamos que essa superlotação, tanto no Humap/UFMS, quanto nos outros hospitais de Campo Grande, se deve por número excessivo de partos prematuros que ocorrerem, muito provavelmente por um pré natal realizada de maneira irregular e insuficiente, entretanto, não temos dados mais objetivos sobre isso pois a maioria das pacientes que vem ao HU ter seu bebê, faz pré natal em outros serviços de Campo Grande ou municípios do interior”, acrescenta o Humap.

Foto: Santa Casa CG

Por sua vez, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) reconhece a gravidade da situação e afirma estar em contato com todas as instituições contratualizadas para reorganizar e redistribuir os pacientes de acordo com a capacidade de cada unidade.

“Campo Grande é referência no atendimento terciário de mais de 33 municípios no Estado, sendo comum a transferência de pacientes destas cidades, dando o suporte e atendimento adequado a essas pessoas. Neste momento a Sesau, através da Superintendência de Relações Institucionais em Saúde, está em contato com todas as instituições contratualizadas pela pasta e que possuem maternidade visando a reorganização e redistribuição dos pacientes conforme a capacidade de cada uma destas unidades.”.

Cabe destacar que além do Hospital Universitário, outros hospitais que atendem gestantes de alto risco, como o Hospital Regional e a Santa Casa de Campo Grande, também enfrentam superlotação e pedem intervenção das autoridades para resolver o problema.

“A superlotação é uma realidade em todos os grandes hospitais de Campo Grande. O HRMS é uma unidade referência em gestação de alto risco e a regulação de acesso desses pacientes é pelo CORE (SESAU). Além disso, por ser uma unidade credenciada como Hospital Amigo da Criança, também recebe pacientes por demanda espontânea. A disponibilidade de vagas varia de acordo com a complexidade e tempo dos atendimentos/tratamentos”, relata o Hospital Regional.

Foto: Santa Casa CG

Já a Santa Casa de Campo Grande revelou que até o final da manhã de hoje (17),  5 pacientes estavam internados na admissão, com todos os leitos da enfermaria ocupados. Além disso, uma gestante em isolamento ocupa um leito de sala de parto, uma vez que não o hospital está sem leitos específicos para isolamento devido à superlotação.

“No total, 16 gestantes estão internadas no serviço, e outras 5 aguardam vaga na enfermaria devido à indisponibilidade de leitos. Essa sobrecarga é uma realidade enfrentada por outras maternidades, especialmente aquelas que atendem gestações de alto risco. A superlotação é uma constante e a rede de saúde não está se redimensionando adequadamente em resposta ao crescimento populacional e à complexidade dos casos”, afirmam.

Por fim, a Santa Casa faz um apelo para que às autoridades competentes que considerem medidas emergenciais para ampliar a capacidade de atendimento e garantir a segurança das gestantes e recém-nascidos.

Nossa equipe de reportagem questionou o Ministério Público de Mato Grosso do Sul sobre o ofício enviado pelo Hospital Universitário pedindo intervenção. No entanto, até o fechamento desta matéria, não tivemos retorno.

Maternidade Cândido Mariano se dispõe a receber gestantes

Em resposta à crise, a Associação de Amparo à Maternidade e à Infância (AAMI) ofereceu-se para receber gestantes sem vagas do Hospital Universitário em sua maternidade Cândido Mariano, que atende gestantes de médio a baixo risco.

“A AAMI vem por intermédio da sua Diretora Técnica, tendo em vista a superlotação do Hospital Universitário, informar que está à disposição para receber gestantes de pré natal de baixo risco com gestação a termo para parto normal ou cesárea. Sem mais, aproveitamos a oportunidade e reiteramos nossos protestos de estima e consideração.”, diz a nota da maternidade Candido Mariano.

Novo pac saúde prevê mais duas maternidades em MS

Para resolver o problema de forma estrutural, o Novo PAC Saúde prevê a construção de mais duas maternidades em Mato Grosso do Sul, além de centros de parto normal em diversas cidades, visando melhorar o atendimento e reduzir o risco de desassistência e violência obstétrica

Indígenas de MS citados por Lula querem demarcação, enquanto fazendeiros concordam com venda de áreas

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Não queremos morar em uma grande fazenda. O que queremos é a legalização das nossas terras”. A afirmação é de um indígena que mora com a família de 9 pessoas em um pequeno barraco de uma das retomadas (acampamentos) no entorno da Reserva Indígena Federal de .

A declaração é uma resposta, compartilhada pela comunidade Ñu Verá e também por entidades que atuam na causa indígena, depois da declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que durante visita a , na sexta-feira (12), propôs ao governador Eduardo Riedel (PSDB) que o Estado, junto da união, comprem uma área para “salvar os Guarani” que vivem em Dourados, cidade com a maior reserva indígena do Brasil.

A área onde as cerca de 300 famílias vivem não tem água potável e nem saneamento básico e é considerada de extrema miséria, já que as moradias são classificadas como insalubres. As famílias vivem com ajuda do Governo Federal, mas, segundo dizem, as cestas básicas não chegam para todos, o que acentua ainda mais a vulnerabilidade.

Segundo a liderança ouvida pelo Jornal Midiamax e que você viu no começo dessa reportagem, as comunidades que disputam espaço com sitiantes de Dourados já estão instaladas, mesmo que em condições precárias. Na avaliação dele, que preferiu não se identificar, é necessário que as autoridades reconheçam essas áreas ocupadas como território indígena.

“Enquanto isso não acontecer vamos continuar vivendo na miséria porque não podemos plantar nada sob risco de despejo. O que a gente quer é que essas terras sejam entregues definitivamente para nós, porque nos pertencem. Junto com a  também precisam vir políticas públicas”, disse outra moradora da comunidade Ñu Verá.

Área é disputada entre indígenas e sitiantes

A área de retomada tem histórico de conflitos entre indígenas e sitiantes. Durante ataques de ambos os lados, em janeiro de 2020 a situação ficou ainda mais tensa. Três indígenas e um segurança privado acabaram feridos durante disparos de  de fogo. Além da Ñu Verá, pelo menos mais seis áreas estão ocupadas por indígenas que reivindicam a posse junto ao Governo Federal.

Em 2023, o assunto voltou a ser notícia. Um grupo de indígenas foi preso durante uma operação de retirada de ocupação, em uma área de construção de condomínio de luxo de Dourados. O terreno é disputado por empresa privada e comunidades da etnia Guarani-Kaiowá.

Cerca de 10 pessoas foram levadas para a delegacia pela Polícia Militar, através do Batalhão do Choque e Força Tática, conforme o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e depois para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados). A área é reivindicada pela comunidade Yvu Verá, que segue acampada no local há mais de um ano.

Em mais uma avaliação da declaração do presidente Lula na semana passada, outra liderança de uma comunidade vizinha, a Avaeté I, disse ao Jornal Midiamax que “só discurso não salva ninguém”.

“Já estamos cansados de palavras e promessas vazias. Essa proposta feita em Campo Grande além de não contemplar as nossas lutas históricas estão completamente descontextualizadas da nossa realidade. Com certeza esse tipo solução só serve para confundir a cabeça das pessoas e também para agradar grandes fazendeiros”, afirma.

Compra de áreas não é regulamentada no Brasil, rebate Cimi

No entendimento do Cimi (Conselho Missionário Indigenista), a ideia de compra de uma área para abrigar indígenas não tem apoio jurídico e nem é regulamentada pela legislação brasileira. “Isso seria para criação de uma reserva. Seria o mesmo trabalho que o SPI (Serviço de Proteção aos Indígenas) fez na época da colonização, do povoamento”, explica o assessor jurídico da entidade, Anderson Souza Santos.

Segundo ele, na verdade, a proposta pode atender os sitiantes que disputam a posse de terras com indígenas que ocupam áreas no entorno da reserva e que são objetos de conflitos que repetem há anos.

“Poderiam sim comprar uma fazenda em Dourados, em outro local que não tenha reivindicação por tradicionalidade, e realocar esses pequenos produtores para lá. Isso seria viável. Agora, comprar uma outra fazenda pra levar os Guarani-Kaiowá como se fosse salvar o povo, já não tem sentido”.

Segundo o advogado indigenista não é assim que se resolve o problema. “De toda forma, a viabilidade seria essa, comprar pra reassentar os pequenos produtores do entorno de Dourados. E liberar o espaço pra que a comunidade continue, porque eles já estão na posse”, justifica Anderson, que considerou equivocada a fala do presidente Lula.

“Primeiro mostra que ele não tem conhecimento de como pode resolver, de fato, a situação da demarcação de terras no Mato Grosso do Sul. Parece que ele não acompanha ou não teve interesse ainda de se reunir com as pessoas que entendem disso dentro do governo e de fato apontar qual o caminho para ele que precisa ser tomado, que não é dessa forma”, pontua o advogado.

‘Ninguém consultou’

Para o professor e membro do Coletivo Terra Vemelha, Marcelo Salles Batarce, os índios estão sendo desconsiderados em todos os sentidos, nessa repercussão que está sendo dada após a fala do presidente.

“A gente não tem uma posição clara sobre a opinião dos indígenas que moram naquela região ali. Ninguém consultou, esse debate não foi feito com eles. Ou seja, o presidente Lula não levou uma proposta dos índios, nem o Estado, ou seja, os protagonistas dessa história não estão na conversa”, explica Batarce ao destacar o processo de resistência dos moradores dessas comunidades.

Ainda segundo o professor, a iniciativa de compra de terra poderia configurar uma bondade. “Mas, na verdade, há uma preocupação aí, porque os índios estão buscando realmente os seus direitos. Ou seja, muito do que está sendo colocado aí é em resposta a uma ação de protagonismo dos índios que estão na frente dessa luta”, ressalta.

Fazendeiros concordam com venda de áreas, que serão mapeadas

Para o vereador Rogério Yuri (PSDB), que lidera a Frente Parlamentar da  de Vereadores de Dourados criada para mediar conflitos entre indígenas e sitiantes, a maioria dos proprietários concorda em comercializar a área. Segundo ele, o grupo está fazendo um mapeamento da área para apresentar uma solução que atenda as duas partes.

“Fizemos uma reunião no último 9 de abril e estamos nesse momento fazendo um mapeamento completo dessas áreas tanto em relação às propriedades reclamadas pelos sitiantes, quanto às áreas alegadas pelos indígenas como tradicional da etnia guarani. Precisamos saber exatamente a extensão disso tudo”, pondera o parlamentar.

Segundo Yuri, existem algumas soluções que podem ser colocadas em prática em relação às áreas em torno da Reserva Indígena Federal e que já são de conhecimento tanto do governador Eduardo Ridel quanto do presidente Lula. “Tudo isso é fruto do trabalho iniciado oficialmente no dia 13 de setembro, quando nos reunimos com todas as forças policiais, MPF e também a Funai”, explica.

“Entre as propostas que estamos debatendo exaustivamente está uma de aquisição das propriedades junto aos sitiantes. Uma forma de levantamentos desses recursos para indenização seria feita por meio de financiamento internacional. Nesse sentido, estamos conversando inclusive com o Ministério Público Federal”, detalha o presidente da Frente Parlamentar.

Para evitar acidentes, Mara Caseiro solicita recuperação asfáltica da MS-145

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A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) solicitou a recuperação asfáltica da MS-145 ao secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo e ao diretor-presidente da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (AGESUL), Mauro Azambuja Rondon. A parlamentar destacou em especial, o trecho que liga Naviraí a Ivinhema, bem como reparos a serem feitos nas cabeceiras da ponte sobre o Rio Dourados.

Conforme o pedido, o referido trecho está em péssimo estado de conservação, apresentando os mais diversos desníveis e buracos na pista. “A situação da via, que já era precária, tem se intensificado com as altas precipitações pluviométricas do período, colocando todos os que por ali transitam em situação de extrema vulnerabilidade e risco”, destacou.

A deputada também disse na indicação, que a situação de intrafegabilidade da MS-145 também causa impactos na economia dos distritos e municípios mencionados. “Acaba inviabilizando o transporte dos insumos agrícolas e escoamento da produção rural e da agricultura familiar”, afirmou.

O desnível das cabeceiras das pontes sobre o Rio Dourados também foi abordado pela parlamentar no pedido. “É necessário que sejam jeitos os devidos reparos nas cabeceiras, pois o desnível com a pista de rodagem, pode causar acidentes graves, além do desmoronamento das pontes”, finalizou  Mara Caseiro.

Zeca solicita programas habitacionais que contemplem povos indígenas e colônias de pescadores

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Em agenda com a diretora-presidente da Agehab (Agência de Habitação Popular de MS), Maria do Carmo Avesani Lopez, o deputado estadual Zeca do PT reiterou seus pedidos de criação de programas habitacionais que contemplem os povos originários indígenas e também as colônias de pescadores de Mato Grosso do Sul.

No Plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o parlamentar apresentou indicação solicitando programas habitacionais que contemplem os pescadores e os povos indígenas.

“São pessoas que habitam em estruturas que se encontram em situação precária, sendo imprescindível a criação de programas que fomentem melhores condições de moradia a esses cidadãos. No encontro com a diretora-presidente da Agehab, me coloquei à disposição para lutar por recursos em Brasília e colocar em prática esses programas”, enfatizou Zeca do PT.

A diretora-presidente Maria do Carmo anunciou ao deputado Zeca do PT que diversas comunidades indígenas do Estado serão contempladas com habitações populares.

Maria também explicou que as colônias de pescadores podem inscrever projetos de moradia no programa Minha Casa Minha Vida modalidade Entidades, do Ministério das Cidades.

O Minha Casa Minha Vida – Entidades tem por finalidade a concessão de financiamento subsidiado a famílias organizadas por meio de entidades privadas sem fins lucrativos para produção de unidades habitacionais urbanas, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social.

O  Programa apoia a produção social da moradia e a participação da população como protagonista na solução de seus problemas habitacionais, estimulando a organização popular e a produção habitacional por autogestão.

Agrônomo morre em acidente na MS 164 em Ponta Porã

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Um acidente de trânsito matou o engenheiro agrônomo de Nova Andradina, Diogo Nantes de Silva, de 32 anos, que conduzia uma picape Fiat/Strada na MS-164 e foi atingido por uma haste da lona de um caminhão. O sinistro aconteceu nesta segunda-feira (15), por volta das 11h10, em Ponta Porã.

De acordo com o jornal da Nova, a vítima transitava pela rodovia conduzindo uma picape, quando nas proximidades do Assentamento Itamaraty, a haste da lona de um caminhão Mercedes Benz/L1513 caiu e atingiu a Fiat/Strada e o corpo de Diogo Nantes, que teve morte instantânea. O condutor do caminhão ouviu o barulho e parou o veículo nas margens da via e logo informado por terceiros que a haste atingiu o veículo Strada.

Equipes da Polícia Civil, Polícia Científica e da PMR (Polícia Militar Rodoviária) da Base Operacional de Aquidabã, foram acionadas.

No local, o condutor do caminhão passou pelo teste de alcoolemia e resultou negativo.

O caminhoneiro e a ocorrência foram apresentados na 1ª Delegacia de Polícia Civil em Ponta Porã.

Diogo Nantes morava em Nova Andradina, se mudou para Ponta Porã em 2021 e trabalhava na Lar Cooperativa Agroindustrial.

Cadáver é encontrado em mata às margens da BR-267

Os restos mortais foram recolhidos e passarão por análise para identificar a vítima e também a causa da morte


Policiais e peritos no local onde corpo foi achado, em Nova Alvorada do Sul. (Foto: Alvorada Informa)

Corpo em estado avançado de decomposição foi encontrado em uma área de mata, nesta terça-feira (16), na cidade de Nova Alvorada do Sul. Somente exame de DNA levará a identificação da vítima.

Conforme boletim de ocorrência, a mata fica às margens da BR-267. O corpo, segundo divulgado pelo site Alvorada Informa, tem altura aproximada de 1,70 metro. Equipes da perícia, Polícia Militar e da Polícia Civil estiveram no local.Os restos mortais foram recolhidos e passarão por análise para identificar a vítima e também a causa da morte. O caso foi registrado em boletim de ocorrência, na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Nova Alvorada do Sul como “morte a esclarecer”.

Psicóloga morreu ao ser jogada do carro pelo próprio filho em rodovia de Mato Grosso do Sul

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Jovem de 24 anos foi indiciado pela morte da mãe, a psicóloga Simone do Nascimento, de 46 anos, morta ao ser jogada do carro na MS-320, em , no último dia 7 deste mês, um domingo. Ele ainda dirigiu por aproximadamente 35 quilômetros, onde deixou o corpo da mãe com os avós maternos na cidade de Andradina (SP). Ela foi encaminhada para atendimento, porém veio a óbito. No dia, o rapaz foi preso em flagrante por embriaguez ao volante e omissão de socorro.

A DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) concluiu nesta terça-feira (16), com apoio da delegacia de  de Andradina (SP), as investigações deste caso de feminicídio. Segundo a polícia, inicialmente, a ocorrência deu entrada com uma alegação de suicídio. O filho da vítima tinha informado que eles voltavam de um rancho em Três Lagoas para Andradina, quando a mãe teria se jogado do carro em movimento.

Porém, durante as investigações, foi apurado que ela sofreu o feminicídio praticado pelo próprio filho. O autor, que é usuário de drogas, foi visto no rancho, bastante alterado, discutindo com a mãe porque ele queria guiar o carro até a cidade.

“Nós localizamos testemunhas na rodovia MS 320, que liga a área rural onde eles estavam até a zona urbana de Três Lagoas, que viram esta vítima parada na rodovia. A testemunha parou também. A vítima pediu ajuda e disse que estava sendo agredida pelo filho. E a testemunha viu o filho pegando a vítima pelo braço, pela ela nuca colocando ela novamente dentro do carro, e seguiu o caminho. Quando a testemunha olhou pelo retrovisor, ainda viu a vítima engateando pela Rodovia. Depois, a última visão que se tem desta vítima, mais ou menos, em um raio de 8 km a frente, foram as outras testemunhas que viram o corpo dela caindo de dentro do carro onde ela estava”, contou a delegada Letícia Mobis, titular da DAM de Três Lagoas e responsável pelas investigações.

De acordo com a delegada, esses elementos juntos a outros fatos apurados na investigação, principalmente as lesões no corpo da vítima e o histórico do filho que já tinha passagem e prisão por ter agredido a mãe em , levaram a polícia a desvendar o feminicídio. O caso foi encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para julgamento. Simone, que trabalhava no  Cassems em Três Lagoas, foi sepultada no último dia 9, em Andradina (SP).

Azambuja se reúne com cúpula do partido e participa de lançamento de plataforma

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Ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente regional do PSDB, estará em Brasília (DF) nesta quarta-feira (17) quinta-feira (18) para participar de reuniões da Executiva Nacional do partido.

Amanhã ocorre o lançamento da plataforma ‘Farol da Oposição’, do Instituto Teotônio Vilela, ligado a legenda. A ferramenta digital será usada para municiar os filiados e autoridades contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O assunto central na estreia será a Petrobras, estatal que é pivô de uma crise no Executivo. O material será veiculado nas redes sociais do PSDB e compartilhado por WhatsApp a militantes, contendo dados e argumentos contra o governo federal.

Para as próximas semanas temas como segurança pública, com destaque a situação na Bahia, estado comandado pelo PT, e viagens de Lula ao exterior já estão em fase de produção. As produções vão lincar as práticas políticas atuais com as que marcaram escândalos anteriores, nas gestões petistas.

O objetivo é tentar dar ao PSDB uma imagem de alternativa de oposição, sendo crítico ao governo Lula e ao mesmo tempo sem o radicalismo do bolsonarismo. Uma espécie de ‘meio-termo’ para acabar com a polarização que ainda existe.

A medida surge em meio a crise nacional do partido que elegeu apenas 13 deputados federais em 2022, além dos governadores de Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. Diferente da hegemonia conquistada por Reinaldo Azambuja no Estado, o partido perdeu todos os oito vereadores que tinha em São Paulo, cidade que foi berço do PSDB e que foi governada por tucanos por 27 anos.

A ideia é dar a ‘receita’ sul-mato-grossense para as eleições de 2024. Diferente de Mato Grosso do Sul que já tem nome de deputado federal Beto Pereira como pré-candidato a prefeito de Campo Grande, o PSDB não terá nomes para disputar em 12 capitais.

Com o prêmio de campeão, conquistas de Davi no ‘BBB 24’ passam de R$ 3,7 milhões; veja o que ele ganhou

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Por Extra

O favoritismo de Davi no “BBB 24” se consolidou, e o baiano deixa o confinamento com o título de grande campeão da edição. Com a vitória, o motorista de aplicativo embolsou nada menos que o maior prêmio da história do reality já dado ao vencedor: R$ 2,92 milhões. Além de um carrão que custa quase R$ 370 mil, que já estava prometido a quem ficasse em primeiro lugar. Mas o total de conquistas do agora ex-BBB passa dos R$ 3,7 milhões.

VEREADORA ROSA DA SAUDE, A VEREADORA PRESENTE

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VEREADORA ROSA DA SAUDE ENTREGANDO REIVINDICAÇÃO AO DEPUTADO FEDERAL DAGOBERTO NOGUEIRA

Pode ser uma imagem de 2 pessoas, sala de redação e texto

SEMPRE PREOCUPADA COM A POPULAÇÃO DE AMAMBAI, A VEREADORA ROSA DA SAUDE TEM COMO PARCEIRO POLITICO O DEPUTADO ESTADUAL PAULO CORREA E FREQUENTEMENTE VIAJA A NOSSA CAPITAL CAMPO GRANDE, LEVANDO PEDIDOS PARA MELHORIAS PARA NOSSA CIDADE. VALE DESTACAR QUE ROSA LINDA DA SAUDE  É A VEREADORA MAIS PRESENTE NA CAMARA MUNICIPAL DE AMAMBAI. PARABÉNS VEREADORA.

Vereadora Rosa Linda (Rosa da Saúde)

Indicação nº 084/2024

Indicamos, na forma regimental, depois de ouvido o plenário, ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal, Edinaldo Luiz de Melo Bandeira, a possibilidade de contratar uma pensão na cidade de Dourados para pacientes que vão em busca de tratamentos médicos.

JUSTIFICATIVA:

Senhor Prefeito, a proposta visa oferecer um local de hospedagem acessível e adequado para aqueles que precisam de cuidados médicos na cidade, mas não possuem meios financeiros para arcar com as despesas de estadia.

A iniciativa da vereadora visa garantir uma assistência mais completa e humanizada aos pacientes, proporcionando não apenas o tratamento médico necessário, mas também um ambiente confortável e acolhedor para sua recuperação. A vereadora ressalta a importância de atender a essa demanda, visando garantir o acesso universal à saúde e o bem-estar daqueles que necessitam de cuidados médicos.

Espera-se que o prefeito avalie positivamente a proposta da vereadora e tome as medidas necessárias para viabilizar a contratação da pensão, contribuindo assim para a melhoria do atendimento e da qualidade de vida dos pacientes que buscam tratamento em Dourados.

 

Janelei e Ueslen são escolhidos Miss e Mister da Aldeia Limão Verde 2024

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A noite de segunda-feira, dia 15, foi marcada por celebração e orgulho na Aldeia Limão Verde, que além de iniciar oficialmente a semana dos povos originários, elegeu os seus representantes para o título de Miss e Mister Indígena ALV de 2024. O evento foi realizado na quadra esportiva da escola municipal Tupã I Nandeva, às 19h30.

Janelei Gonçalves recebeu o título de Miss Indígena 2024, enquanto Ueslen Gonçalves Aquivel foi escolhido para receber o título de Mister Indígena 2024, em uma competição que destacou não apenas a beleza, mas também a cultura e a representatividade dos guarani kaiowás.

O secretário municipal de Assuntos Indígenas, Zenaldo Moreira, representou o prefeito de Amambai, Dr. Edinaldo Luiz de Melo Bandeira no evento e agradeceu às lideranças pelo apoio contínuo e parabenizou a comunidade pela semana especial dedicada à valorização da cultura dos povos originários.

O diretor da Escola Estadual Guarani Kaiowá e membro do júri, Duadino Martines, enfatizou a importância desses eventos para destacar a riqueza cultural e a diversidade dos povos indígenas. “Nós nascemos com essa missão, que é levar a voz dos nossos antepassados. Estamos aqui mantendo firme a nossa cultura guarani kayowá, nosso canto, nossa reza, nosso modo de ser, mantendo viva nossas tradições.”

Fizeram parte do time de jurados: Aparecida Benites, representando a Secretaria Municipal de Educação (Semed); o secretário municipal de assuntos indígenas, Zenaldo Moreira; o diretor da Escola Municipal Tupa I Nandeva, Josiel Martins; o diretor da Escola Estadual Guarani Kaiowá, Duadino Martines; além da Miss ALV 2023, Jeile Fernandes, e do Mister ALV 2023, Weliton Teixeira Ricarte.

A semana dos povos originários continuará a oferecer uma série de eventos e atividades que visam celebrar, educar e promover a rica herança cultural dos povos indígenas, reafirmando o papel fundamental que desempenham na tapeçaria cultural do Brasil.

Confira a programação dos próximos dias das aldeias de Amambai:

• 17/04/2024 (Quarta-feira): II Vivência das Escolas Indígenas, proporcionando uma experiência educativa enriquecedora.

• 18/04/2024 (Quinta-feira): Pela manhã, Ação Social em parceria com o 17º RC MEC beneficiará a comunidade, seguida pela III Feira de Produtos Artesanais da Aldeia Amambai durante a tarde e noite. A Noite Cultural Tradicional encerrará o dia na casa da Nandesy Ilma.

• 19/04/2024 (Sexta-feira): Destaque para o Encontro dos Professores das Escolas Indígenas do Município e a eleição do Miss e Mister Indígena 2024, seguidos por um Show Baile.

Aldeia Limão Verde:
• 17/04/2024 (Quarta-feira): Festival de Música e Dança.

• 19/04/2024 (Sexta-feira): Programação no Barracão de Eventos aberto à comunidade, com destaque para Show Baile, Torneio de Futsal, Torneio de Futebol, Corrida de Fundo (5 km), Arco e Flecha e Ciclismo.

Fonte: Raquel Fernandes/Secom