O mês de agosto escolhido para concientizar a população no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, terá sua campanha de 2023 como slogan: “Violência contra a mulher. Ignorar faz de você cúmplice desse crime”.
A campanha que nasceu em Mato Grosso do Sul, no ano passado por meio da Lei 14.448/22, tornou-se o mês de proteção à mulher, a fim de conscientizar a população pelo fim da violência contra a mulher, a nível nacional.
O lançamento da campanha Agosto Lilás neste ano, acontece entre os dias 1º e 2 de agosto em Campo Grande, no Auditório Acadepol (Rua Delegado Osmar de Camargo, S/N – Jardim Veraneio) com abertura marcada para às 8h.
O evento também sediará o Encontro de Gestoras Municipais de Políticas Públicas para Mulheres, que é uma iniciativa da Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para Mulheres com a finalidade de integrar, planejar e articular as ações em prol das mulheres sul-mato-grossenses.
O encontro contará com a presença de representantes de órgãos governamentais e não-governamentais, dos poderes judiciário e legislativo, de gestoras municipais e sociedade em geral, que assim promoverão a transversalidade das políticas para mulheres no enfrentamento às violências.
Agosto Lilás é uma campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, instituída por meio da Lei Estadual nº 4.969/2016, com objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha que neste ano celebra 17 anos de existência desta lei.
Além disso a campanha quer sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.
CAMPANHA SINAL VERMELHO
Uma das recentes campanhas que deram resultados positivos no combate a violência contra a mulher foi a do sinal vermelho em “X” na mão, que se tratava de um pedido de socorro de mulheres que sofriam com a violência domestica.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), aderiu ao movimento criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para que mulheres vítima de violência doméstica possam contar com apoio de farmácias como um novo canal silencioso para denúncias.
