Apesar do momento crítico em todos os estados brasileiros, Amambai não sofre com desabastecimento de medicamentos

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Não só o Brasil, mas diversos países estão passando por uma crise de falta de medicamentos nos últimos meses, causando a ausência nas prateleiras das unidades de saúde de alguns remédios considerados simples e de suma importância para o funcionamento do serviço público, entre eles o dipirona, cetoprofeno e até mesmo soro fisiológico.

Apesar de itens em falta, todas as classes possuem medicamentos para a mesma finalidade / Foto: Kadyma Freitas/SECOM

O problema já está no radar das autoridades de saúde desde o início do ano. Em fevereiro, o Ministério da Saúde e a Anvisa receberam um ofício pedindo providências sobre o caso. Segundo os órgãos, o desabastecimento é um reflexo da pandemia, causado pela falta de insumos, de matéria-prima e aumento da demanda.

Em Amambai não é diferente, sofremos com o atraso na entrega por parte das transportadoras que acabam prendendo os fármacos para análise de documentação regimental, além da falta de laboratórios participando de licitações e quando entram, as propostas aparecem muito acima do valor do edital.

Segundo a secretária municipal de Saúde, Dirlene Zanetti, todas as empresas que não entregaram os medicamentos solicitados foram notificadas pelo órgão e passaram a previsão de entrega para a próxima semana. “A situação é a mesma em todos os estados do Brasil e também em outros países, afetando não só o sistema público, mas também o privado, pois não há para comprar e quando há a possibilidade de compra, algo impossibilita”, afirma.

Ainda de acordo com a servidora, apesar de alguns itens estarem em falta no momento, todas as classes terapêuticas possuem disponíveis outros tipos de medicamentos que podem ser utilizados para a mesma finalidade. “Mesmo com a falta de alguns medicamentos, não faltam opções, por isso não deixamos nossos pacientes desassistidos, estamos fazendo de tudo para oferecer sempre ao melhor à nossa população”, concluiu.