Após 24 anos, vítima cria coragem e relata estupro de professor em Aquidauana

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Professor e dirigente partidário, Florêncio Garcia Escobar, 55 anos, está sendo investigado por estupro. Uma das ocorrências foi registrada na Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), de Aquidauana, na última quinta-feira (7).

Depois da afilhada, uma vítima, hoje com 38 anos, após ter conhecimento de que duas irmãs haviam denunciado o professor pelo mesmo crime, procurou a delegacia 24 anos após ser vítima do professor.

Ao site JNE, a mulher relatou que na época tinha contato com o professor, já que o seu pai e ele eram do mesmo grupo de amigos, frequentemente participavam de festas, churrascos entre as famílias.

A vítima relata que começou a ser assediada pelo acusado aos 15 anos, nessas reuniões.

Ele ficava se insinuando e se esfregando na mulher.

As perseguições, segundo a denunciante, começaram a ficar mais intensas, onde até se masturbava em sua frente. A vítima contou que não denunciou na época por medo e pelo professor ser “influente” na cidade.

Em janeiro de 1998, a vítima foi com sua família para Guarapari/ES em uma excursão realizada pelo acusado.

Na ocasião, ela foi abordada pelo professor que disse que ela “não iria escapar dele”, e obrigou a jovem a manter relação sexual com ele.

Após o ato, o acusado tomou um banho e saiu normalmente, deixando a vítima em choque.

Sem reação alguma, a mulher conta que se sentiu suja, muito suja, tomou um banho e quando tentou sair da casa, viu que Florêncio havia trancado o imóvel.

Ela estranhou que ninguém foi até o local procurar por ela e, no final da tarde quando todos retornaram a residência, ela ainda foi repreendida pelo pai, pois Florêncio havia “armado uma situação” e contado a ele que trancou a filha dele, pois ela havia “aprontado”.

A vítima ainda tentou argumentar, mas viu que o pai estava convencido pelas palavras de Florêncio.

Ela relatou ainda ter sido chantageada e ameaçada pelo professor.