Árvores em contato com fiação podem causar incêndios e choque elétrico

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Plantio de um planta requer cuidados, principalmente se tratando de árvores em centros urbanos, como Campo Grande. A manutenção é necessária para evitar acidentes, como incêndios e choque elétrico por conta do contato da folhagem com a fiação de energia da cidade.

“As pessoas falam muito sobre o plantio no Dia da Árvore, como uma forma de sustentabilidade ambiental. No entanto, o manejo correto é também uma forma de preservação. Com o tempo, a árvore pode ficar entrelaçada na fiação e existe o risco de incêndio, além de choque elétrico, por isso a importância do manejo correto para garantir a harmonia e o conforto para a população”, afirmou o coordenador de Manutenção da Distribuição da Energisa, empresa que distribui energia para Campo Grande, Rodolfo Acialdi Pinheiro.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Gestão Urbana, a responsabilidade de manutenção das plantas que estão em contato com os fios é da empresa que distribui a energia.

DIA DA ÁRVORE 

A Energisa dá continuidade as ações de manejo previstas no plano de poda anual, em Campo Grande. A ação deve se estender durante todo o final de semana, com planejamento para manter o equilíbrio entre a vegetação e a rede elétrica, garantindo também a segurança da população.

Segundo o coordenador, a empresa tem um plano anual de manutenção, com diversos critérios a serem seguidos. Na área urbana da cidade, por exemplo, foi definido um quadrilátero onde o trânsito é mais intenso.

“As equipes intensificam as ações no período matutino, começando às 5h30, com a intenção de amenizar o impacto no trânsito. Esse quadrilátero compreende as Avenidas Ernesto Geisel, Ceará, Rachid Neder e Fernando Correa da Costa. As demais regiões, seguem outra estratégia de execução, garantindo o cumprimento do plano anual”, ressaltou Pinheiro.

Neste quadrilátero, até o momento, já foi realizada 85% das podas. São cerca de 1,5 mil árvores em contato com a rede de média tensão e que necessitam de manejo periódico. A previsão, ainda conforme a concessionária, é encerrar as atividades na primeira semana de outubro.

“A iniciativa é parte importante da preparação da empresa para o período das chuvas. É importante também ressaltar que todas as podas possuem autorização do poder público e os resíduos são destinados à uma usina de compostagem aqui mesmo na Capital, aonde viram adubo orgânico”, finalizou.