Candidatos propõem aumento para professores, climatização de salas e melhorias na merenda

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Candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul prometem para o setor da educação programas que, se postos logo em prática, agradariam alunos, professores e melhorariam o nível do ensino público.

No campo do compromisso, os políticos anunciaram, em seus planos de governo, registrados no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), que vão melhorar salários dos servidores na educação, firmar parcerias com universidades, fortalecer a pré-escola, os centros de educação infantil, equipar as salas de aula com ar-condicionado ou climatizadores, investir mais na merenda escolar e afastar qualquer plano com ideia de privatizar o setor.

Veja o que dizem os candidatos:

Humberto Amaducci (PT)

O Partido dos Trabalhadores quer rejeitar a lei do Novo Ensino Médio, lei que, para o partido foi “imposta sem debate para fragilizar (ainda mais) a qualidade da educação pública em desacordo com o Plano Nacional de Educação”. O PT de Amaducci promete também ampliar o número de matrículas na educação de tempo integral e fortalecer a educação infantil com Centro de Educação Infantil, pré-escola e ensino fundamental.

Amaducci alega ainda que, se vencer a eleição, “apoiará também a viabilização de moradia estudantil, pelo menos em Dourados e em Campo Grande,  medidas que viabilizem restaurante universitário nas maiores unidades (unidades que possuem aulas em pelo menos dois turnos), medidas para viabilização dos programas de bolsas com objetivo de garantir a permanência dos alunos e das alunas na universidade,  fortalecimento das atividades de pesquisa desenvolvidas na Universidade Estadual de MS, que considere um modelo de desenvolvimento inclusivo e sustentável e ainda fortalecer as políticas que favorecem a diversidade ético-racial e de gênero”.

João Alfredo Danieze (PSOL)

Na cartilha do candidato ao governo pelo PSOL, é prometido para a educação o cumprimento da Constituição Estadual, que diz: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e à sua qualificação para o trabalho”.

João Alfredo promete “incremento significativo na educação, como prioridade, valorização do professor e servidores da Educação, dotar as salas de aula com aparelhos de ar-condicionado ou climatizadores e investimento na merenda escolar, fazer da educação um instrumento de redução das desigualdades sociais, com a implantação de Projetos Esportivos em regiões de risco social, integrando ações de esporte e lazer (intersetorial) e ainda criar centros esportivos como instrumento de inclusão social”.

Júnior Mochi (MDB)

O candidato Júnior Mochi pretende “modernizar a escola com professores e alunos capacitados para usar a tecnologia da informação”. É desejo dele ainda, segundo seu programa para a educação, equipar com “internet de qualidade nas escolas, laboratórios virtuais e equipamentos modernos para alunos e professores”.

Além de aumentar o número de escolas com o ensino integral – aula o dia todo – e promover a autonomia e gestão compartilhada nas escolas, o programa do MDB para a educação é o de “valorizar os profissionais da educação com remuneração digna, manutenção e ampliação dos programas de transporte escolar, distribuição gratuita de material escolar e uniforme, fortalecer e ampliar com parcerias o ensino profissionalizante”.