quinta-feira, maio 16, 2024

Policial que matou esposa e suposto amante será levado a júri popular

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Policial militar ambiental, Lúcio Roberto Queiroz da Silva, vai ser julgado pelo Tribunal do Júri, segundo decisão da juíza Nária Cassiana Silva Barros, da comarca de Paranaíba. Em outubro do ano passado, ele assassinou a tiros a própria esposa e o suposto amante dela.

Pela sentença de pronúncia, o acusado deve aguardar o julgamento preso, pois assim respondeu até o presente momento.

Investigações apontam que o policial cometeu o duplo homicídio após descobrir um suposto relacionamento entre os dois. Os crimes foram cometidos no dia 5 de outubro de 2019

De acordo com denúncia do Ministério Público, no dia dos crimes, por volta das 20h, o policial foi até uma residência onde estava o corretor de imóveis e matou-o, por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

Após o assassinato, o réu foi até outra residência e matou a esposa, também por motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e por razões da condição do sexo feminino.

A denúncia relata que o policial e a esposa viveram juntos por 12 anos, enquanto o corretor de imóveis era casado também, tendo convivido com a esposa por cinco anos.

No dia dos crimes, o corretor e a mulher estavam na casa dos pais dela, em uma reunião familiar, enquanto o policial e a esposa participavam de outra confraternização.

A data do júri ainda não foi divulgada.

Homem é preso em MS com 441 quilos de maconha que levaria para o interior de SP

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 441 quilos de maconha, na manhã desta quarta-feira (15), escondidos no fundo falso de um caminhão. O flagrante aconteceu na BR-463, em Ponta Porã, a 327 quilômetros de Campo Grande, na região de fronteira com o Paraguai.

O caminhão transportava cavalos e foi parado durante uma operação de rotina na rodovia. O motorista, de 49 anos, apresentou atitude suspeita durante a abordagem e disse que que pegou o veículo em Ponta Porã, levaria até a cidade de Itapecerica da Serra (SP) e receberia dinheiro pelo serviço.

Conforme a PRF, os tabletes de maconha foram encontrados no fundo falso da carroceria do caminhão e somaram 441,4 quilos. O motorista foi preso e ele e a droga foram encaminhados à Polícia Civil, junto com o veículo.

Conselheiro do Tribunal de Contas Jerson Domingos é denunciado por integrar organização criminosa armada em MS

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O conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) e ex-presidente da Assembleia Legislativa do estado, Jerson Domingos, foi denunciado pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MP-MS), a 1ª Vara Criminal de Campo Grande, por integrar organização criminosa armada (milícia).

A denúncia foi feita no dia 6 de julho, como resultado da 3ª fase da operação Omertà, quando Domingos chegou, inclusive, a ser preso. O advogado André Borges, que defende o conselheiro do TCE-MS, diz que assim que for notificado apresentará a defesa e pedirá a rejeição da denúncia. Ele argumenta que seu cliente não tem relação nenhuma com a suposta organização criminosa.

Na nova denúncia do Gaeco, além de Jerson Domingos, foram acusados outras 19 pessoas. Elas estão sendo acusadas de fazerem parte de duas organizações criminosas, uma que agia em Campo Grande e outra em Ponta Porã e no Paraguai, que se apoiavam para a prática de crimes como o tráfico de armas de fogo e homicídios.

Entre os denunciados estão os empresários Jamil Name e Jamil Name Filho, que seriam os chefes da suposta milícia que agia em Campo Grande e os também empresários Fahd Jamil e seu filho, Flávio Correia Jamil Georges, que comandariam a organização que atuava em Ponta Porã.

Os advogados Tiago Bunning e Rene Siufi, que representam Jamil Name, disseram que essa nova acusação faz parte de uma estratégia de deflagração de operações e a promoção de reiteradas denúncias, sobretudo visando manter a prisão preventiva do seu cliente, que gozaria, conforme eles, de todas as condições legais para prisão domiciliar. Completaram dizendo ainda que Jamil Name é o o único ser humano em todo o país com 81 anos de idade, hipertensão e diabetes, e preso no sistema federal, em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

Já o advogado Félix Jaime Nunes da Cunha, que defende Jamil Name Filho, disse que essa nova ação penal ligada está intimamente ligada as ações anteriores, nas quais já houve audiências, inclusive, com o depoimento de acusados, em que as denúncias não foram individualizadas e sim generalizadas e onde as provas foram obtidas de maneira ilegal, até, conforme ele, com o uso de tortura e carcere privado. “Esses processos não têm nenhuma prova irrefutável da conduta individual do meu cliente e a acusação está contaminada. Acredito que demonstrando isso nos outros processos, levará também a finalização deste”, concluiu. Ele também está preso na penitenciária federal de Mossoró.

A reportagem tentou contato com as defesas de Fahd Jamil e seu filho, Flávio Correia Jamil Georges, mas até a atualização mais recente da matéria não conseguiu.

Atuação dos grupos

De acordo com a denúncia do Gaeco, havia uma grande proximidade entre as duas organizações criminosas. Os grupos, teriam atuado conjuntamente, em pelo menos dois homicídios, o do pistoleiro Alberto Aparecido Roberto Nogueira, o Betão, e o do ex-chefe da segurança da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Ilson Martins Figueiredo, o Figueiredo.

O Gaeco destaca na denúncia, que o grupo liderado por Fahd Jamil, não era o alvo inicial da investigação, mas sua atuação acabou sendo apurada também em razão dos crimes que ligam essa organização a chefiada por Jamil Name, mas precisamente na aquisição e transporte de armas de fogo de grosso calibre (fuzis) e na preparação e execução de homicídios, como o de Figueiredo.

A denúncia aponta que os dois chefes dos supostos grupos criminosos, Jamil Name e Fahd Jamil eram compadres. Destaca que a ligação entre as organizações ficou bem clara logo após a quebra do sigilo bancário de Jamil Name durante outras fases da operação Omertà, quando se constatou que ele pessoalmente ou por meio de sua esposa, fez oito transferências bancárias entre maio de 2016 e junho de 2019 para o filho de Fahd, Flávio Correia Jamil Georges, no montante de R$ 130 mil.

Em relação a participação do conselheiro do TCE, Jerson Domingos, a denúncia do Gaeco cita que ele é cunhado de Jamil Name e que sua suposta participação de destaque no grupo “não se revela pelo grau de parentesco, mas principalmente pela sua capacidade de solucionar conflitos e questões que poderiam, de qualquer forma, atrapalhar os negócios e atos da organização criminosa”.

O Gaeco cita que foi Jerson Domingos que auxiliou o sobrinho, Jamil Name Filho, a se esconder na casa de seu padrinho Fahd Jamil, em Ponta Porã, quando a polícia descobriu um arsenal da milícia em uma casa da família Name no bairro Monte Castelo, em Campo Grande, no ano passado.

Fahd Jamil, que na denúncia do Gaeco chegou a ser chamado de “Rei da Fronteira” pelo suposto poder que tinha na região, sendo comparado pelos promotores do MP-MS a um “padrinho da máfia representado nos filmes de gangster” está sendo acusado de integrar organização criminosa armada, corrupção ativa e tráfico de armas de fogo.

Seu filho, Flávio Correia Jamil Georges, o Flavinho, foi denunciado pelos mesmos crimes e ainda por violação de sigilo funcional.

Já Jamil Name e seu filho, Jamil Name Filho, foram denunciados por aquisição de arma de fogo de uso restrito e corrupção ativa.

Mato Grosso do Sul tem 191 mortes por coronavírus e 15.330 confirmados

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Com mais 699 exames positivos para o novo coronavírus (Covid-19) nas últimas 24 horas, o número de casos confirmados da doença no Estado chega a 15.330. Foram registrados 8 óbitos, passando para 191 mortes pela doença em Mato Grosso do Sul. As informações foram apresentadas nesta quinta-feira (16.07) em coletiva de imprensa on-line com autoridades estaduais.

Dos 15.330 casos confirmados, 5.027 estão em isolamento domiciliar, 9.804 estão sem sintomas e já estão recuperados e 316 estão internados, sendo 191 em hospitais públicos e 125 em hospitais privados. Oito pacientes internados são procedentes de fora do Estado.

Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 78.831 notificações de casos suspeitos da coronavírus em Mato Grosso do Sul. Destes, 57.532 foram descartados após os exames darem negativo para Covid-19, 21 foram excluídos por não se encaixarem na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde, 2.077 exames aguardam resultado do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e 3.892 casos foram notificados e não foram encerrados pelos municípios.

Os dados publicados desde 19 de maio têm como fonte de dados o sistema de informações oficiais Sivep Gripe e E-SUS VE, alimentado pelos municípios. Eles estão sujeitos a alterações.

Os casos suspeitos em investigação tiveram as amostras encaminhadas para o Lacen, onde será feito o exame para nove tipos de vírus respiratórios, incluindo influenza e coronavírus. O laboratório realiza os exames para Covid-19 em Mato Grosso do Sul. Os resultados ficam prontos entre 24 a 72 horas, após o recebimento das amostras.

A Secretaria de Estado de Saúde publica o boletim epidemiológico referente às notificações de casos suspeitos de coronavírus (Covid-19) diariamente. As informações divulgadas pela Secretaria são os dados oficiais consolidados do Estado que são repassados ao Ministério da Saúde.

Acompanhe os boletins periódicos no link: http://www.vs.saude.ms.gov.br.

Após STF questionar, deputados de MS garantem salário de R$ 25 mil até 2023

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A Assembleia Legislativa promulgou a lei que garante o salário de R$ 25,3 mil aos deputados estaduais até janeiro de 2023. Este valor é pago aos parlamentares desde 2015, no entanto teve que ser fixado em lei, após questionamento feito no STF (Supremo Tribunal Federal).

O procurador-geral da República, Augusto Aras,  entrou com uma ação no Supremo contra a Assembleia Legislativa, alegando que o salário dos deputados estaduais de Mato Grosso do Sul estava vinculado aos (deputados) federais, ou seja, estes recebiam 75% do subsídio dos parlamentares de Brasília.

Nesta ação, o procurador destaca que este vínculo é ilegal, já que todas as vezes que aumentar o valor dos salários em Brasília, haverá o “efeito cascata” nos estados. Depois deste questionamento, os deputados resolveram fixar o valor de seus vencimentos por lei estadual.

Eles explicaram que não se trata de um “aumento de valor”, já que recebem esta mesma quantia desde 2015 e vão continuar com o vencimento até 2023. Só foi feita uma adequação na legislação.

Para fazer esta regulamentação, os parlamentares também alteraram leis anteriores que tratavam dos salários, colocando os valores que foram pagos no passado, como R$ 20 mil de 2011 a 2015 e R$ 12,3 mil de 2007 a 2011. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

‘Não recomendo’, diz Bolsonaro sobre tratar covid-19 com hidroxicloroquina

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O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre o tratamento que ele está fazendo para combater a covid-19, com hidroxicloroquina, no final da tarde dessa quarta-feira (15/7).

O presidente fez uma live no Facebook para confirmar que o segundo teste feito por ele deu resultado positivo para o vírus. Apesar de dizer que o medicamento estava trazendo bons efeitos, Bolsonaro afirmou que “não recomenda nada, recomendo que você procure seu médico.”

“Estou medicado desde o ínicio com hidroxicloroquina. Tenho recomendação médica para isso. Estou me sentindo bem desde o dia seguinte. Não tive nenhum sintoma forte, uma febre pequena na segunda-feira retrasada, de 38 graus, um pouco de cansaço e dores musculares”, disse o chefe do Executivo.

 Durante o vídeo, Bolsonaro questiona se o fato de estar se sentindo melhor tem a ver com o tratamento. “Coincidencia ou não, sabemos que o tratamento não tem nenhuma comprovação científica mas deu certo comigo.”

 Ele relembrou que o medicamento ainda está passando por testes e voltou a falar que tem apoio de alguns médicos para aprovação do medicamento. “Não estou fazendo nenhuma campanha, o custo é baratíssimo. Deve ser até por isso que existem algumas pessoas contra. Outras, pelo que parece, é uma questão ideológica”, explicou.

 Segundo teste
Uma semana após o diagnóstico positivo para o coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro testou positivo novamente para a doença. O presidente deve fazer ainda um terceiro exame para verificar se pode retomar suas atividades.

Segundo informações da CNN, Bolsonaro não apresentaria quadro febril há mais de uma semana, não estaria com falta de ar e nem sem paladar. A taxa de saturação de oxigênio seria de 98% e seus exames de sangue e coração teriam sido considerados normais.

 *Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa, do Estado de Minas

Pandemia fecha 39,4% das empresas paralisadas, diz IBGE

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A pandemia do novo coronavírus (SARS CoV-2) provocou o fechamento de 522,7 mil empresas de um total de 1,3 milhão que encerraram suas atividades temporária ou definitivamente, na primeira quinzena de junho. Os dados são os primeiros resultados da Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas e fazem parte das Estatísticas Experimentais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número representa 39,4% do total e a maioria, 518,4 mil (99,2%) era de pequeno porte, que são as de até 49 empregados; 4,1 mil (0,8%) eram de porte intermediário, as de 50 a 499 empregados; e 110 (0%) de grande porte, que têm mais de 500 empregados. O setor de Serviços foi o mais atingido com o fechamento causado pela pandemia. Foram 258,5 mil (49,5%), seguido do Comércio com 192,0 mil (36,7%), 38,4 mil (7,4%), da Construção e 33,7 mil (6,4%) da Indústria.

De acordo com o IBGE, a estimativa é de que o país tinha, na primeira quinzena de junho, 4,0 milhões de empresas. Entre elas 2,7 milhões (67,4%) estavam em funcionamento total ou parcial, 610,3 mil (15,0%) fechadas temporariamente e 716,4 mil (17,6%) encerradas em definitivo. Ainda conforme a pesquisa, das empresas que encerraram definitivamente suas atividades, independente de motivo, as mais atingidas foram as de menor porte (715,1 mil ou 99,8%). O número cai bastante nas intermediárias (1,2 mil ou 0,2%) e nenhuma era de grande porte. Mais uma vez o setor de serviços alcançou maior proporção (46,7% ou 334,3 mil), seguido pelo comércio (36,5% ou 261,6 mil), pela construção (9,6% ou 68,7 mil) e pela indústria (7,2% ou 51,7 mil).

Em funcionamento
A pesquisa apontou também que 70,0% da soma de empresas em funcionamento, a pandemia teve impacto negativo, 16,2% relataram efeito foi pequeno ou inexistente e para 13,6% o impacto foi positivo. As empresas de pequeno porte foram as que mais notaram efeitos negativos (70,1%), nas intermediárias ficou em 66,1% e nas de grande porte o percentual chegou a 69,7%. A percepção negativa foi maior no setor de serviços (74,4%), da Indústria ficou em 72,9%, da construção atingiu 72,6% e de comércio foram 65,3%.

Vendas
Outro fato registrado pela pesquisa foi a queda nas vendas ou nos serviços comercializados em decorrência da pandemia, que foi indicada por sete em cada dez empresas em funcionamento (70,7%) na primeira quinzena de junho. Segundo o IBGE, esse dado é em relação a março, quando as medidas de isolamento para combater o novo coronavírus estavam no início. Ainda na comparação, 17,9% informaram que o efeito foi pequeno ou inexistente e 10,6% apontaram aumento nas vendas com a pandemia. Outra vez as companhias de pequeno porte foram as que mais sentiram a queda nas vendas (70,9%), Na sequência são as intermediárias (62,9%) e as de grande porte (58,7%). Entre os setores, as empresas de Construção (73,1%) tiveram os maiores impactos, seguidas pelas de Serviços (71,9%), as de Comércio (70,8%) e as da Indústria (65,3%).

Produção
Na produção, 63,0% das companhias tiveram dificuldade de fabricar produtos ou atender clientes, enquanto 29,9% não notaram alteração significativa e 6,9% tiveram facilidade. Mas quando se trata de acesso aos fornecedores, 60,8% encontraram dificuldades, diferente de 30,2% que revelaram não haver alteração significativa. O menor percentual é das que encontraram facilidade (5,7%). Quanto aos pagamentos de rotina, 63,7% tiveram problemas na realização. Para 33,1% não houve alteração significativa e 2,3% encontraram facilidade.

Impostos
A pesquisa estima que, desde início de março, 1,2 milhão (44,5%) das empresas em funcionamento adiaram o pagamento de impostos. Mais da metade (51,9%) considerou ter recebido apoio do governo para isso. Perto de 347,7 mil (12,7%) empresas conseguiram crédito emergencial para pagamento da folha salarial desde o início da pandemia. Entre elas, quase sete em cada dez (67,7%) consideraram ter tido apoio do governo na adoção dessa medida.

Entrega
Segundo o IBGE, cerca de 32,9% das companhias mudaram o método de entrega de seus produtos ou serviços, e passaram a fazer também serviços online. Do total, 20,1% lançaram ou passaram a comercializar novos produtos e/ou serviços desde o início da pandemia.

Pessoal Ocupado
Se comparado ao início de março, o número de funcionários foi mantido em pouco mais de seis em cada dez empresas em funcionamento (61,2%). No entanto, 34,6% indicaram redução no quadro e as que aumentaram o número de empregados foram apenas 3,8%. Entre as 948,8 mil empresas que reduziram a quantidade de empregados, 37,6% diminuíram em até 25% seu pessoal, 32,4% 3,8% e 29,7% encolheram seu quadro acima de 50%.

Medidas
As empresas realizaram também no período, outras ações. Nove em cada dez empresas (91,1%) fizeram campanhas de informação e prevenção e adotaram medidas extras de higiene nas suas atividades. O trabalho teletrabalho, trabalho remoto e trabalho à distância foi adotado por 38,4% e 35,6% anteciparam férias dos funcionários. Um outro dado observado é que três em cada dez (32,4%) adotaram pelo menos uma medida em relação aos impactos da Covid-19 com apoio do governo.

Mãe é denunciada após amordaçar filha e postar nas redes sociais

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Mãe de 19 anos foi denunciada ao Conselho Tutelar e à Polícia após publicar foto de uma das filhas amordaçada, com as mãos e pés amarrados e disse que tudo não passou de uma brincadeira. A postagem foi feita ontem, mas a denúncia veio à tona nesta quarta-feira (15) na região do Zé Pereira, em Campo Grande.

Tudo começou quando a mãe postou uma foto com a legenda: “como fazer a criança ficar quieta” em que uma das filhas aparece com mãos e pés amarrados e a boca tapada. A mulher colocou símbolos fazendo referência a uma situação engraçada, mas a avó paterna das crianças viu a publicação e não gostou.

A foto foi compartilhada e “viralizou” nas redes sociais. Em novo texto, a avó da menina teria dito “como se faz uma brincadeira dessas com a própria filha?”, incentivando novos compartilhamentos. As imagens chegaram ao Conselho Tutelar que enviou equipe até a casa.

Imagens foram compartilhadas pela avó paterna das meninas (Foto: Reprodução)
Em informações preliminares os conselheiros disseram que as meninas não tinham sinais de maus-tratos e pontuaram até que as carteiras de vacinação estavam em dia.

A jovem responsável pela publicação e as filhas foram levadas para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), onde o caso será investigado.

Em conversa rápida com a reportagem do Campo Grande News quando chegava ao local, a mãe respondeu ter sido uma denúncia mentirosa.

“Não maltrato nenhuma das crianças. Pode ver que elas não têm marca alguma”, disse, reforçando ter sido uma brincadeira. “Eu postei brincando. Todo mundo sabe disso. Ela quis falar na maldade”, comentou se referindo a avó das meninas.

Um dos vizinhos da jovem comentou que esta não é a primeira vez que uma situação do tipo ocorre, mas não quis detalhar o caso por medo de represália.

Os conselheiros tutelares informaram que o atendimento deste caso não estava previsto para hoje, mas como teve muita repercussão nas redes eles ficaram preocupados com possíveis ameaças contra a jovem ou as crianças.

Eles acionaram a rede de apoio do Conselho, com assistentes sociais e psicólogos, além da DEPCA para analisar o caso.

Homem invade casa da ex e mata atual namorado de jovem a golpe de facão

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Abel Júnior de Jesus, 24 anos, foi morto com golpe de facão na madrugada desta quinta-feira (16) em Corumbá. O autor do crime é o ex-marido da namorada do jovem.

A vítima estava dormindo na casa da namorada, na Rua Gonçalves Dias, no bairro Aeroporto, quando o assassino, de 32 anos, acompanhado de outro homem, invadiu o local por volta das 1h15.

Segundo o Diário Corumbaense, Abel foi atingido com golpe de facão no tórax. Ele conseguiu pular o muro e pedir socorro na casa de um vizinho. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas o jovem não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O autor do crime e o comparsa fugiram e ainda não foram localizados. A ex-namorada do assassino tinha medida protetiva contra o homem. Ele não aceitava o fim do relacionamento.

Mulher é espancada com bebê no colo por marido ao se recusar a desligar celular

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Ao se recusar a desligar o celular em terminar uma conversa, uma mulher de 21 anos foi espancada pelo marido de 22 anos, na noite desta quarta-feira (15), em Coxim a 253 quilômetros de Campo Grande. Ela se debruçou sobre o bebê de 10 meses para que o filho não fosse machucado pelo companheiro.

As agressões começaram por volta das 23 horas desta quarta (15) quando a mulher estava ao telefone conversando quando o marido, que é gerente da fazenda onde moram, chegou alterado e exigindo que ela desligasse o telefone, o que foi negado pela vítima.

Neste momento, o homem pegou o telefone das mãos da mulher e o arremessou contra o chão e em seguida passou a espancar a vítima com vários socos no rosto, sendo que para tentar defender o bebê de 10 meses, filho do casal, ela se debruçou em cima da criança. Antes de fugir, ao perceber que a polícia havia sido chamada, o homem a ameaçou de morte.Ele teria dito que na próxima vez iria matar e não bater. O homem acabou encontrado e preso pela polícia.

Dados

Dados da Sejusp são de que desde o início do ano até o dia 16 de julho já foram registrados em Campo Grande cerca de 713 boletins de ocorrência por violência doméstica e no Estado foram 2.752 boletins registrados.