Dr. Lívio é empossado na Câmara e põe fim à “cabo-de-guerra”

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Diante da licença de Claudinho Serra (PSDB), o agora novamente vereador, Dr. Livio (União Brasil), foi empossado na manhã desta terça-feira (21), em ato de posse na Câmara Municipal de Campo Grande.

Esse ato solene aconteceu antes mesmo da abertura da sessão, quando houve a entrega dos documentos para a posse, o devido juramento e posterior assinatura do termo, assinalados por Lívio Leite, Carlos Augusto Borges, Otávio Trad, Dr. Loester e Zé da Farmácia.

Em discurso, Lívio cumprimentou os pares da Casa de Leis e salientou que seu atual mandato irá “lutar pelos interesses do município de Campo Grande dentro dessa função”, disse.

Ainda ontem, o Correio do Estado apontou fala do presidente da Casa de Leis, em que Carlão apontava a posse para hoje cedo caso não surgisse outro liminar, diante do parecer favorável do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

Também, na última quinta-feira (16), o Correio do Estado abordou o Dr. Lívio em visita na Câmara Municipal, em que ele mesmo salientava que sua posse “só tinha sido adiada”.

Médico oftalmologista e ex-vereador, Lívio Viana de Oliveira Leite volta a ocupar a cadeira legislativa, enquanto Claudinho Serra passa por 120 dias de licença do seu mandato.

Hoje, Carlão aproveitou espaço no ato solene para apontar que a Câmara respeita as leis, “o regimento interno, a lei orgânica do município e Constituição Federal”, apontando seu papel de cumpridor enquanto presidente da Casa de Leis.

“Na noite passada o TRE informou que o Dr. Lívio seria o titular dessa vaga de suplência, assumindo no lugar do vereador Claudinho. A Câmara vai cumprir a decisão judicial”, expõe.

Carlão x Gian

Na última quinta-feira (16), diante dos impedimentos tentados pelo também suplente, Gian Sandim, o presidente foi categórico em dizer que ele “não teve voto”.

“O oitavo não tem mais que o primeiro. Então ele não pode ser suplente sem voto”, alegando que diante da fala de Gian de que o TRE não daria a resposta à Carlão, o presidente completou:

“Ou ele está para frente demais, ou sabendo demais esse tal de Gian Sandim, que eu nem conheço e não tenho, nem intenção, nem vontade de conhecer”, disse.

Hoje, ele insistiu que nada foi acobertado e que Lívio estava ali por merecimento nas urnas, destacando que não tem nada contra os outros suplentes que recorreram na Justiça.

“O oitavo suplente, o nono, o décimo, não me interessa, só me interesso por cumprir as leis e o diploma que o vereador Livio tem em mãos. O 1º era o Ademir Santana, o 2º o Claudinho e 3º ele… a procuradoria entendeu que a janela existe para migrar de partidos. Ele migrou na janela mesmo como suplente, se a lei vale para o titular também tem que valer nesse caso. Entendemos isso através de nossa procuradoria e o TRE referendou nessa noite”. 

“Efeito Claudinho”

Com o vereador por Campo Grande Claudinho Serra preso em 03 de abril, durante a  3ª fase da Operação Tromper, a Casa de Leis passou por momentos de pouca calmaria.

Um primeiro pedido de cassação do mandato de vereador foi protocolado na Câmara Municipal de Campo Grande, já em 29 de abril, uma vez que Claudinho vinha sendo apontado como chefe do esquema criminoso que fraudava licitações para desviar dinheiro público em Sidrolândia.

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