Enquanto 2021 vive seus primeiros dias, aqui no Combate resolvemos fazer uma projeção para o ano dos principais brasileiros no UFC. O que será que vem por aí? Muitos cinturões? Grandes lutas? O tempo dirá, mas como somos apressados, ficamos por aqui pensando no quê é mais provável acontecer. Algum cálculo científico? Nenhum. Achismos? Muitos. Afinal, o MMA também é uma caixinha de surpresas. Nós separamos em grupos os nomes dos principais lutadores do país. Em destaque, naturalmente, aqueles que entram o ano campeões e terão a missão de manterem seus cinturões. Ainda há os que estão “na boca do cinturão”; os que estão “perto, mas nem tanto” de uma disputa de título; os que estão “refazendo o caminho” após obstáculos em 2020; e aqueles que “podem surpreender” e chegar no topo. Discordou de alguém? Sentiu falta de outros? Só usar a #CombateUFC2021 no Twitter e coment

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DEIVESON FIGUEIREDO (peso-mosca)

Enquanto 2021 vive seus primeiros dias, aqui no Combate resolvemos fazer uma projeção para o ano dos principais brasileiros no UFC. O que será que vem por aí? Muitos cinturões? Grandes lutas? O tempo dirá, mas como somos apressados, ficamos por aqui pensando no quê é mais provável acontecer. Algum cálculo científico? Nenhum. Achismos? Muitos. Afinal, o MMA também é uma caixinha de surpresas.

Nós separamos em grupos os nomes dos principais lutadores do país. Em destaque, naturalmente, aqueles que entram o ano campeões e terão a missão de manterem seus cinturões. Ainda há os que estão “na boca do cinturão”; os que estão “perto, mas nem tanto” de uma disputa de título; os que estão “refazendo o caminho” após obstáculos em 2020; e aqueles que “podem surpreender” e chegar no topo.

Deiveson Figueiredo é o atual campeão peso-mosca do UFC — Foto: Getty Images

Deiveson Figueiredo é o atual campeão peso-mosca do UFC — Foto: Getty Images

Não há como discordar de que 2020 foi o ano do “Deus da Guerra”. Em quatro lutas, venceu três e empatou uma, com direito a conquista de cinturão e duas defesas, a última delas em tempo recorde na história da organização. Hoje #9 no peso-por-peso, o lutador de Soure já deve abrir o ano com uma revanche com Brandon Moreno, com quem empatou há menos de um mês. Deiveson continua franco favorito, ainda mais com largo tempo de preparação.

Com planos de subir ao peso-galo, aonde naturalmente chegaria para desafiar quem tiver com o cinturão da categoria de cima, Deiveson poderia passar a ter como principal rival no peso-mosca o russo Askar Askarov – que enfrenta Joseph Benavidez em março.

AMANDA NUNES (peso-galo e peso-pena)

Amanda Nunes exibe os dois cinturões do UFC que detém, no peso-galo e no peso-pena — Foto: Getty Images

Amanda Nunes exibe os dois cinturões do UFC que detém, no peso-galo e no peso-pena — Foto: Getty Images

A “Leoa” não sabe o que é perder desde 2015 no UFC. São 11 vitórias desde então, com cinco defesas de título no peso-galo e uma defesa no peso-pena. Na divisão mais pesada, Amanda defenderá o cinturão em março contra Megan Anderson, uma categoria sem ranking e sem adversárias de peso para a brasileira.

No peso-galo, parece também não haver mais rivais à sua altura. Nomes como Aspen Ladd (#3) e Ketlen Vieira (#6) tentam se colocar como desafiantes, enquanto uma terceira luta com a hoje campeã dos moscas Valentina Shevchenko está sempre nos debates.

JÉSSICA BATE-ESTACA (peso-mosca)

Jéssica Bate-Estaca nocauteou Katlyn Chookagian no peso-mosca — Foto: Getty Images

Jéssica Bate-Estaca nocauteou Katlyn Chookagian no peso-mosca — Foto: Getty Images

Entre maio de 2019 e julho de 2020, a lutadora paranaense conquistou o cinturão peso-mosca, o perdeu para Weili Zhang na sequência, e perdeu depois ao encontrar Rose Namajunas. Num cenário em que o cinturão da categoria até 52,2kg ficou mais distante, Jéssica faz uma mudança de rota e foi ao peso-mosca (até 56,7kg), e em outubro passado nocauteou Katlyn Chookagian ainda no primeiro round. O resultado colocou a brasileira como #1 do ranking, e agora ela espera que o UFC a coloque diante da campeã dominante Valentina Shevchenko. A americana Lauren Murphy (#3) corre por fora por uma chance.

CHARLES DO BRONX (peso-leve)

Charles do Bronx venceu Tony Ferguson e emendou oito vitórias no UFC — Foto: Getty Images

Charles do Bronx venceu Tony Ferguson e emendou oito vitórias no UFC — Foto: Getty Images

Demorou, mas “parece” que em 2021 Charles do Bronx terá efetivamente sua chance de disputar o cinturão. Garantido? Não em se tratando do UFC e numa categoria que tem Khabib Nurmagomedov como campeão aposentado, ou não, e onde figura Conor McGregor, sempre disposto a dar as cartas do seu jeito. O fato é que Charles vem de vitória irretocável diante de Tony Ferguson no mês passado, o que o colocou como #3 do ranking. Em caso de efetiva aposentadoria de Khabib, o caminho natural parece ser colocar o brasileiro diante do vencer de Conor McGregor x Dustin Poirier, que lutam no dia 23 de janeiro. Então, o cinturão vago seria colocado em jogo na sequência. Se Khabib desistir da aposentadoria, estaria aberto a dar uma revanche ao vencedor de uma luta entre dois rivais que já finalizou? Ou daria a chance a Charles? Fato é que o brasileiro, com oito vitórias seguidas, está batendo forte na porta do título.

GILBERT DURINHO (peso-meio-médio)

Gilbert Durinho recebeu um dos prêmio de "Performance da Noite" do UFC ao bater Tyron Woodley — Foto: Getty Images

Gilbert Durinho recebeu um dos prêmio de “Performance da Noite” do UFC ao bater Tyron Woodley — Foto: Getty Images

Em julho de 2014, o lutador niteroiense estreou no UFC com vitória contra Andreas Stahl no meio-médio, mas depois emendou carreira no peso-leve. Em agosto de 2019, Durinho retornou à categoria até 77kg e emendou quatro vitórias que o levaram a fechar o ano como #2. Ele bateu Alexey Kunchenko, Gunnar Nelson, Demian Maia e Tyron Woodley. Foi o suficiente para ganhar sua chance de disputar o título contra o nigeriano e campeão Kamaru Usman. O Combate apurou que já há um acordo verbal entre eles para lutar no UFC 258, no dia 13 de fevereiro.

GLOVER TEIXEIRA (peso-meio-pesado)

Glover Teixeira venceu Thiago Marreta por finalização no terceiro round — Foto: Getty Images

Glover Teixeira venceu Thiago Marreta por finalização no terceiro round — Foto: Getty Images

Aos 41 anos, Glover Teixeira derrubou as previsões e chegou ao fim de 2020 como desafiante #1 no meio-pesado. São cinco desde 2019 até aqui. Em novembro, desbancou o favorito Thiago Marreta ao finalizar o compatriota no terceiro round. Sem Jon Jones na divisão após este decidir subir ao peso-pesado, Jan Blachowicz ficou com o cinturão ao bater Dominick Reyes. O caminho natural seria o brasileiro ter sua chance pelo título diante do polonês, mas no UFC as coisas não são assim naturais. O campeão dos médios Israel Adesanya decidiu subir e encarar Blachowicz, furando a fila. A questão agora é se Glover, com a idade avançada, espera pela chance mais adiante, ou se vai encarar nomes como Reyes ou Aleksandar Rakic para apostar numa vitória e ter o ‘title shot’ depois.

AMANDA RIBAS (peso-palha)

Amanda Ribas está invicta no UFC com quatro vitórias em quatro lutas — Foto: Mike Roach/Getty Images

Amanda Ribas está invicta no UFC com quatro vitórias em quatro lutas — Foto: Mike Roach/Getty Images

Invicta no UFC com quatro vitórias em quatro lutas, a lutadora mineira ganhou os holofotes pelo desempenho no octógono e pelo carisma fora dele. Em Abu Dhabi, depois de vencer Paige VanZant no primeiro round, chegou a assistir a outro card ao lado do presidente Dana White. Hoje ela é a #9 do ranking até 52kg, e no próximo dia 23, no aguardado UFC 257, o mesmo de Conor McGregor, enfrenta a também brasileira Marina Rodriguez. Se começar o ano com vitória, Amanda Ribas se coloca forte na categoria para talvez chegar a uma disputa de título ainda neste ano ou no ano que vem.

VIVIANE ARAÚJO (peso-mosca)

Viviane Araújo é a #9 do ranking peso-mosca entre as mulheres — Foto: Reuters

Viviane Araújo é a #9 do ranking peso-mosca entre as mulheres — Foto: Reuters

Número #9 do ranking da divisão até 56kg, a lutadora de Brasília tropeçou no fim de 2019 em derrota para Jessica Eye, depois de vencer suas duas primeiras lutas no UFC. Mas ela já se recuperou e voltou a vencer na única luta que fez em 2020, diante de Montana de la Rosa. Já no próximo dia 20, Viviane encara Roxanne Modafferi (#8) e pode chegar longe em 2021 numa divisão onde a campeã Valentina Shevchenko não tem muitas rivais.

KETLEN VIEIRA (peso-galo)

Ketlen Vieira tenta se aproximar do topo do peso-galo — Foto: Evelyn Rodrigues

Ketlen Vieira tenta se aproximar do topo do peso-galo — Foto: Evelyn Rodrigues

Se 2019 foi difícil com lesões para a manauara, em 2020 a pandemia, troca de adversárias e até problemas com o visto atrapalharam a lutadora. Hoje #6 do ranking até 61kg, Ketlen voltou algumas casas em relação aos últimos anos, quando quase chegou a uma disputa de título com Amanda Nunes. Na única luta que fez no ano passado, venceu Sijara Eubanks, e novas vitórias em 2021, numa divisão em que Amanda já bateu quase todas, a chance pode vir.

DIEGO FERREIRA (peso-leve)

Diego Ferreira é o #9 da categoria peso-leve — Foto: Evelyn Rodrigues

Diego Ferreira é o #9 da categoria peso-leve — Foto: Evelyn Rodrigues

O brasileiro, que é o #9 na divisão onde Khabib Nurmagomedov ostenta hoje o cinturão – ainda sem saber se efetivamente se aposentará -, não é dos mais falastrões e nem aparece tanto na mídia. No octógono, no entanto, tem seis vitorias seguidas nas últimas lutas. Na única que fez em 2020, lá em janeiro, finalizou o ex-campeão Anthony Pettis no segundo round. Seu maior problema hoje é que, ainda que enfileire novas vitórias, a divisão é muito emperrada com nomes como Conor McGregor, Tony Ferguson, Justin Gaethje, Rafael dos Anjos e Paul Felder. Apesar de estar parado há um ano, Diego Ferreira enfrenta Beneil Dariush (#12) no dia 6 de fevereiro.

VICENTE LUQUE (peso-meio-médio)

Vicente Luque acerta em cheio o rosto de Niko Price no UFC 249 — Foto: Getty Images

Vicente Luque acerta em cheio o rosto de Niko Price no UFC 249 — Foto: Getty Images

Em 2019, o lutador que representa Brasília no UFC quase chegou às cabeças. Em novembro daquele ano, enfrentou Stephen Thompson, mas perdeu na decisão dos juízes. Em 2020, porém, ele refez o caminho e venceu Niko Price e Randy Brown, e sem decisão dos juízes. Vicente é o atual #10 do ranking até 77kg, e novas vitórias podem o levar longe já em 2021. Seu único ‘porém’ pode ser o fato de Gilbert Durinho, com quem divide o córner nas lutas tanto de um como de outro, se tornar campeão da categoria. Lutariam entre si?

MARINA RODRIGUEZ (peso-palha)

Marina Rodriguez tenta voltar às vitórias após perder a única luta que fez em 2020 — Foto: Getty Images

Marina Rodriguez tenta voltar às vitórias após perder a única luta que fez em 2020 — Foto: Getty Images

Após entrar no UFC via Contender Series em 2018, a lutadora gaúcha somou duas vitórias e dois empates na organização e, quando já vislumbrava o top 5 da divisão até 52kg, acabou derrotada por Carla Esparza na única luta que fez em 2020. Ela começa o ano já com duelo marcado com a compatriota Amanda Ribas no dia 23, no UFC 257, em Abu Dhabi. Em #8 lugar no ranking, uma vitória por recolocar Marina próxima do topo.

JENNIFER MAIA (peso-mosca)

Jennifer Maia tentou, mas Valentina Shevchenko venceu no UFC 255 e manteve o cinturão — Foto: Jeff Bottari/Getty Images

Jennifer Maia tentou, mas Valentina Shevchenko venceu no UFC 255 e manteve o cinturão — Foto: Jeff Bottari/Getty Images

A curitibana da Chute Boxe fechou 2020 tendo disputado o título. Em novembro, ela fez uma luta dura com a campeã dominante Valentina Shevchenko, mas perdeu na decisão dos juízes. Aos 32 anos e agora #4 da categoria, ela terá 2021 para refazer o caminho até conseguir uma nova chance.

JOSÉ ALDO (peso-galo)

José Aldo venceu Marlon Vera nos pontos no último card do ano — Foto: Getty Images

José Aldo venceu Marlon Vera nos pontos no último card do ano — Foto: Getty Images

Lenda do MMA e sem nada mais a provar, o “Campeão do Povo” ainda garante querer mais. Em 2020, o ex-campeão peso-pena aproveitou o peso do seu nome e um cinturão vago para disputar o título dos galos, mas acabou derrotado pelo russo Petr Yan, em julho. Mas 2020 acabou para José Aldo com vitória cerebral diante do equatoriano Marlon Vera, no mês passado. Agora #6 da categoria até 61kg, ele pode emendar vitórias em 2021 que o coloquem de novo perto da disputa. Aldo tem hoje mais quatro lutas em seu atual contrato com o UFC.

RAFAEL DOS ANJOS (peso-leve)

Rafael dos Anjos voltou ao peso-leve com vitória contra Paul Felder — Foto: Jeff Bottari/Zuffa LLC

Rafael dos Anjos voltou ao peso-leve com vitória contra Paul Felder — Foto: Jeff Bottari/Zuffa LLC

Ex-campeão peso-leve do UFC, o lutador de Niterói-RJ subiu ao meio-médio em 2017 depois de duas derrotas seguidas na categoria até 70kg. Lá, chegou a disputar o cinturão interino, mas perdeu para Colby Covington. Foram quatro derrotas nas últimas cinco lutas na categoria ate 77kg, até que Dos Anjos retornou aos leves em novembro, e mostrou na vitória contra Paul Felder que ainda pode ser um rival à altura na categoria. A divisão é das mais disputadas do UFC, mas retornar com vitória e fechar como #7 o ano o coloca ainda no jogo.

PAULO BORRACHINHA (peso-médio)

Israel Adesanya nocauteou Paulo Borrachinha no segundo round no UFC 253 — Foto: Getty Images

Israel Adesanya nocauteou Paulo Borrachinha no segundo round no UFC 253 — Foto: Getty Images

A expectativa era grande para que Paulo Borrachinha disputasse o título dos médios, e o lutador mineiro conseguiu a chance em setembro, mas acabou dominado e nocauteado por Israel Adesanya. O nigeriano venceu no segundo round, e impôs o fim da invencibilidade de Borrachinha no UFC, onde somava cinco vitórias em cinco lutas até ali. O brasileiro fechou 2020 como #2 no ranking da categoria até 84kg, e desde a derrota começou a desafiar o ex-campeão Robert Whittaker, que é o #1 entre os desafiantes. O neozelandês, no entanto, ainda não aceitou o confronto e tem dito que quer uma revanche com Adesanya após perder o cinturão para ele em 2019. Caso Adesanya suba ao meio-pesado para lutar pelo cinturão, a longa espera pode fazer acontecer o duelo com Borrachinha.

THIAGO MARRETA (peso-meio-pesado)

Thiago Marreta tenta se recuperar após perder para Glover Teixeira na última luta — Foto: Evelyn Rodrigues

Thiago Marreta tenta se recuperar após perder para Glover Teixeira na última luta — Foto: Evelyn Rodrigues

Aos 36 anos, o lutador da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, passou por mudanças e desafios em 2020, e terminou o ano com derrota para Glover Teixeira. Foi sua volta ao octógono após disputar o cinturão em julho de 2019 com Jon Jones, onde muitos anotaram vitória sua, apesar de o americano ter levado a melhor na decisão dividida. O saldo da luta foi ainda uma operação nos dois joelhos. Recuperado, acabou finalizado pelo compatriota. Em 2020, agora como #2 da categoria até 93kg, pode se colocar de novo perto do ‘title shot’ com algumas vitórias.

MACKENZIE DERN (peso-palha)

Mackenzie Dern bateu Virna Jandiroba no UFC 256 — Foto: Getty Images

Mackenzie Dern bateu Virna Jandiroba no UFC 256 — Foto: Getty Images

A americana com nacionalidade brasileira terminou 2020 como #11 da categoria até 52kg. Multicampeã no jiu-jítsu, ela fechou 2019 com derrota para Amanda Ribas em seu primeiro revés na carreira, mas no ano passado bateu três adversárias (Hannah Cifers, Randa Markos e Virna Jandiroba) e já avisou que em 2021 pretende ir bem longe. Se repetir o feito neste ano com nova trinca, pode almejar coisas grandes.

TAILA SANTOS (peso-mosca)

Taila Santos vem de vitória contra Molly McCann — Foto: Jeff Bottari/Getty Images

Taila Santos vem de vitória contra Molly McCann — Foto: Jeff Bottari/Getty Images

O ano de 2020 terminou em alta para a catarinense. Vinda de derrota na estreia no UFC diante de Mara Borella, ainda em 2019, ela conseguiu se recuperar e venceu Molly McCann e Gillian Robertson nas duas lutas que fez no ano passado. O resultado diante da canadense, em dezembro, a colocou no ranking como #13.

RAONI BARCELOS (peso-galo)

Raoni Barcelos venceu Khalid Taha por decisão unânime na última luta — Foto: Getty Images

Raoni Barcelos venceu Khalid Taha por decisão unânime na última luta — Foto: Getty Images

Após estrear no UFC em 2018 com vitória nos penas, o lutador carioca desceu para os galos e enfileirou mais quatro adversários. Inexplicavelmente ainda fora do ranking, Raoni abrirá 2020 com a maior chance da carreira. Ele enfrenta o compatriota Raphael Assunção no dia 27 de fevereiro, rival que é o #10 da categoria até 61kg. Se vencer, já se coloca no top 10 e pode ir longe em 2021.

THIAGO MOISÉS (peso-leve)

Thiago Moisés vem de vitória contra Bobby Green em outubro — Foto: Getty Images

Thiago Moisés vem de vitória contra Bobby Green em outubro — Foto: Getty Images

Após viver altos e baixos no UFC desde sua chegada em 2018 à organização, vindo do Contender Series, o lutador paulista ainda não tinha se firmado. Até 2020. Pressionado, Thiago Moisés venceu as duas lutas que fez no ano passado, diante de Michael Johnson e Bobby Green, dois rivais experientes. O ano terminou sem vaga no ranking da categoria até 70kg, o que já pode mudar se uma vitória vier na próxima apresentação.

MICHEL PEREIRA (peso-meio-médio)

Michel Pereira venceu Khaos Williams em sua última luta — Foto: Getty Images

Michel Pereira venceu Khaos Williams em sua última luta — Foto: Getty Images

O lutador natural de Marabá, no Pará, é sempre um show à parte no UFC com seus golpes acrobáticos, cada um com um nome mais engraçado que o outro. Além disso, o “Paraense Voador” consegue mostrar que dá resultado. Após um ano de estreia em 2019 com uma derrota e uma vitória, 2020 poderia ter sido perfeito se não fosse um golpe ilegal que resultou em derrota para Diego Sanchez. Ainda assim, se recuperou e venceu Zelim Imadaev num “show de tapas”, e freou o então sensação Khaos Williams e seus nocautes relâmpagos. Em 2021 precisa pode se firmar na categoria até 77kg.