Lula quer operar o quadril em outubro

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta 3ª feira (25.jul), que quer operar o quadril em outubro. “Ninguém consegue trabalhar com dor o dia inteiro”, afirmou durante a live “Conversa com o Presidente” nesta 3ª feira (25.jul).

Lula explicou que o mês de outubro será o único em que não terá compromissos internacionais. Ele citou o encontro de paises amazônicos em agosto, na cidade de Belém, e a reunião do G20, em novembro, como prioridades. Em outubro, vários temas que são prioridade para o governo como reforma tributária e novas regras fiscais já devem ter sido aprovados no Congresso Nacional.

O presidente se mostrou tranquilo com o afastamento do cargo durante a recuperação. “A engrenagem está funcionando”. Ele também ressaltou ter “total confiança” no vice-presidente Geraldo Alckmin.

“Enquanto eu estiver me recuperando, o Alckmin fica no comando, sabe? Com total tranquilidade, que eu tenho total confiança no Alckmin, ele é um parceiro extraordinário, e o Brasil vai em frente”, disse.

Recentemente Lula fez uma infiltração no quadril no hospital Sírio Libanes, mas na live desta 3ª feira disse que logo depois a dor no quadril voltou. Ele confirmou que deve fazer o procedimento novamente antes da cirurgia.

O presidente tem dores pelo atrito da cabeça do fêmur com ossos do quadril, problema antigo que tem o atrapalhado sua locomoção. Segundo ele, os médicos disseram que a cirurgia e a recuperação serão rápidas.

Lula confirmou a decisão em seu perfil no Twitter

Centrão

O presidente voltou a dizer que “não conversa com Centrão” e citou os partidos PP, Republicanos, PSD, União Brasil, como parte do “chamado centrão” com quem tem tido conversas. “E é normal que se quiserem apoiar, queiram participar do governo”, afirmou. Lula disse que ainda não conversou sobre trocas em ministérios, e que, se isso acontecer, as conversas serão públicas.

Ele ressaltou que a política está “mais tranquila” e que sente que os políticos querem contribuir com o governo. Entretanto, reclamou da maneira que tratam o seu partido:  “Não podem tratar o PT como um partido insignificante”.

Desenrola

Na entrevista, Lula também comemorou os primeiros números do programa de renegociação de dívidas, Desenrola Brasil. Ele afirmou que a próxima fase em setembro, quando serão contemplados quem ganha até dois salários mínimos, “será o grande teste” do programa.

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Presidente negou início de conversas e afirmou que mantém relações diretamente com partidos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta 3ª feira (25.jul), que vai dar início a conversas para mudanças em comandos de ministérios da Esplanada, citando a possibilidade de negociações com Republicanos, PSD e PP, que fazem parte do grupo chamado Centrão. Lula também negou ter iniciado o diálogo direto com o grupo ou de ter feito movimento para trocas, e disse que a ação virá em breve.

“Eu não quero conversar com o Centrão enquanto organização. Eu quero conversar com o PP. Eu quero conversar com o Republicanos, eu quero conversar com o PSD, eu quero conversar com o União Brasil. É assim que a gente conversa”, declarou. “Acho que é plenamente possível [a entrada de partidos de Centrão no governo]. Vamos discutir isso nos próximos dias. Não estou preocupado. Ainda não fiz conversa com ninguém”, completou em outro momento.

Lula ainda afirmou que é normal que partidos queiram fazer parte do governo e associou o movimento com apoio para pautas no Congresso.

“E é normal que, se esses partidos quiserem apoiar a gente, eles queiram participar do governo, e você tentar arrumar um lugar para colocar para dar tranquilidade ao governo nas votações que nós precisamos para melhorar, aprimorar o funcionamento do Brasil. É exatamente isso que vai acontecer”, disse.