Médicos avaliam pulmão de onça-pintada que inalou fumaça em incêndio no Pantanal

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A onça-pintada resgatada na terça-feira (3), com queimaduras nas patas, de incêndio no  foi submetida a exames de ultrassom e raios-x no Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) de Campo Grande.

Foram verificadas as condições dos pulmões e outros órgãos do felino, bem como alguma possível fratura. Os resultados dos exames devem ser apresentados na próxima semana. A preocupação é que o animal tenha inalado muita fumaça e isso tenha prejudicado seus pulmões.

“O estado de saúde dessa , a priori, é estável. O animal já está se alimentando e apresenta ‘comportamentos de defesa’, o que já representa uma evolução no tratamento que estamos realizando nesse animal e nos dá uma boa expectativa de recuperação”, informou o veterinário do  Lucas Cazati, responsável técnico do CRAS.

 macho, de aproximadamente dois anos de idade, estava em companhia de outra onça macho numa região da Serra do Amolar, próximo ao rio Paraguai, aparentando severa debilidade e com dificuldades para andar devido aos ferimentos causados pelo incêndio que voltou a atingir aquela localidade. Socorridas por equipes que atuam no , as onças foram sedadas, tiveram os ferimentos tratados e depois transportadas para Campo Grande em uma aeronave da Força Aérea Brasileira.

onça-pintada
Onça-pintada passou por exames no Cras. (Foto: Divulgação)

Os animais foram examinados e colocadas em recintos separados para se recuperarem dos ferimentos. Um animal, entretanto, não resistiu e morreu cerca de duas horas depois. O corpo está passando por exame de necropsia para determinar a causa da morte. Segundo adiantou o veterinário Lucas Cazati, o maior problema nesses animais nem são as queimaduras, porém a grande quantidade de fumaça que inalam durante a tentativa de se livrar do incêndio.