Miss Transex de Coxim é presa por aplicar golpes em ‘clientes’ durante programas

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A jovem coxinense, Mikaelly da Costa Martinez, 25 anos, foi presa no Rio de Janeiro, de forma preventiva, acusada de chefiar uma associação criminosa que rouba clientes durante programas sexuais.

Mikaelly, que é Miss Transex Brasil, foi presa por uma equipe da 16ª Delegacia de Polícia, localizada na Barra da Tijuca.

Ela estava na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, quando foi presa.

De acordo com o Jornal O Globo, a jovem é investigada por atrair homens por meio do seu perfil no Instagram e, ao chegar a um motel, dopá-los para furtar alguns dos seus pertences, como celular, relógio e cartões de débito e crédito.

A investigação aponta que a Miss tem um comparsa, que seria seu namorado. Alexandre Porto Furtado Júnior está foragido da polícia.

O delegado Leandro Gontijo, contou que em um dos casos um homem diz ter conhecido Mikaelly por volta de meia-noite de 16 de julho em um bar na Avenida Érico Veríssimo, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e a convidou para ir ao motel.

No estabelecimento, a transexual teria lhe dado uma lata de cerveja com algum tipo de substância.

O rapaz disse se recordar somente do momento em que percebeu que estava sem a carteira e o celular.

Ao questionar Mikaelly, ela disse que chamaria no quarto uma amiga e, momentos depois, apareceu com seu comparsa, com quem deixou o local.

Ao pagar a conta do motel, a vítima percebeu que teve três cartões de débito e crédito roubados. Dias depois, foram feitas três transações financeiras de R$ 6 mil e uma tentativa de empréstimo de R$ 5 mil.

Em outro procedimento, Mikaelly é suspeita de um crime semelhante. Nesse caso, foram feitas transferências bancárias por meio de PIX para a conta dos criminosos.

Miss de MS, presa ao roubar clientes após sexo, matou colega na BR-163 com canivete no pescoço

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Presa em uma praia dom Rio de Janeiro, a Miss Transex Brasil, Mikaelly da Costa Martinez, já respondeu pelo crime de homicídio, em 2015, quando chegou a ser presa em Coxim, a 253 quilômetros de Campo Grande, após matar uma colega com golpes de canivete.

À época, Mikaelly chegou a ser presa em flagrante, mas na audiência de custódia acabou ganhando a liberdade com medidas cautelares. O caso segue em sigilo. A transexual tem várias passagens por outros estados brasileiros e é apontada como chefe de uma associação criminosa que rouba clientes durante programas sexuais.

Assassinato de Verônica Bismarchk

Verônica foi encontrada morta na BR-163, na madrugada do dia 1º de janeiro de 2015. Ela tinha um ferimento de canivete no pescoço, que foi desferido por Mikaelly.

Na época, Mikaelly disse em depoimento que estava em uma festa quando recebeu um telefonema de Verônica, que cobrava uma dívida e marcou um encontro às margens da rodovia. Mikaelly foi de táxi até o local, acompanhada por um amigo, e encontrou Verônica acompanhada por mais duas travestis, sendo uma delas identificada como Bárbara.

Quando desceu do táxi, Mikaelly afirma que passou a ser agredida pelas três, tendo sua peruca cortada com um canivete. A transexual teria conseguido pegar o canivete de uma das travestis, passando a golpear a vítima.

Golpes em clientes x prisão

Mikaelly foi presa na praia de Ipanema e levada para a 16ª Delegacia de Polícia Civil do Rio de Janeiro, onde foi acusada de atrair os homens através do seu perfil no Instagram e, ao chegar a motéis, dopá-los para furtar celulares, relógios e cartões de débito e crédito. O delegado Leandro Gontijo disse ao Jornal O Globo que uma das vítimas da transexual contou que conheceu Mikaelly em um bar, em junho deste ano. Ele contou na delegacia que, na saída do bar quando os dois entraram no carro dele em direção a um motel, ela no estabelecimento teria lhe dado uma lata de cerveja com algum tipo de substância. A vítima ainda disse que ao acordar percebeu que estava sem a carteira e o celular.

Quando questionou a transexual, ela teria surgido no quarto com seu comparsa fugindo em seguida.  Dias depois a vítima percebeu que foram feitas três transações financeiras de R$ 6 mil e uma tentativa de empréstimo de R$ 5 mil. Segundo as investigações, Mikaelly usava vários nomes, o que dificultava sua identificação. Em Mato Grosso do Sul, Mikaelly tem 17 passagens por furto, além de dano e receptação.